O governo de Pernambuco anunciou que vai fortalecer as ações de segurança das estações do Sistema de BRT da Região Metropolitana do Recife. Não deu detalhes como data e efetivo, mas disse, por nota oficial, que estará ampliando as estratégias de prevenção, repressão e inteligência para evitar o furto e a destruição dos equipamentos, que foram novamente vandalizados durante a pandemia do coronavírus.
O convênio que garantia a segurança das estações por policiais militares de folga ficou sob risco. As empresas de ônibus que atuavam como parceiras do Estado deixaram de fazer o pagamento de R$ 150 mil, comprometendo o esquema de segurança. Os empresários, por sua vez, alegaram que suspenderam devido à crise e porque os PMs não estavam atuando.
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), uma nova reunião foi realizada, na tarde da quinta-feira (3/9), para tratar dos ajustes no convênio firmado com a Secretaria de Defesa Social (SDS) para a realização de rondas pela Polícia Militar nos corredores de BRT Norte-Sul e Leste-Oeste. Das 46 estações em operação nos dois corredores, 25 foram destruídas total e parcialmente do piso ao teto.
O Estado também afirmou que vai reabrir as estações assim que elas forem recuperadas e lembrou que o Grande Recife Consórcio de Transportes deu início ao processo licitatório para recuperação dos equipamentos, ao custo de R$ 1,2 milhão. Os trabalhos incluem a recomposição do forro, estruturas, portas, catracas, quadro elétrico, colocação de nova fiação, reposição dos vidros e pintura, devendo começar ainda em setembro.
Apesar da destruição das estações - que ficaram sem segurança privada noturna para serem protegidas pela PM -, o Estado destacou que os crimes patrimoniais completaram, em agosto, uma série de 36 meses consecutivos de redução. Nas áreas centrais do Recife a diminuição chegou a 80%, em relação ao mesmo período do ano passado.
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