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TARIFA ZERO no governo LULA? Entenda proposta para os ÔNIBUS no novo governo

Entenda as propostas do governo eleito para os ônibus e trens

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Maria Clara Batista

Publicado em 29/11/2022 às 10:26 | Atualizado em 29/11/2022 às 11:03
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A ideia de tirar a cobrança do transporte público está sendo debatida pela equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Entenda as propostas do governo eleito para os ônibus e trens nas grandes metrópoles.

TARIFA ZERO

"O presidente Lula pode dar a essa ideia. Joguei o tema para ser debatido no grupo de trabalho das cidades. Meu papel é ajudar a convencê-lo da necessidade do direito de ir e vir. Assim como a população tem acesso à saúde gratuita e universal, acesso à educação, precisa ter acesso ao transporte", diz Jilmar Tatto (PT), deputado federal eleito por São Paulo e integrante da equipe de transição de Lula.

Tatto defende a criação de um sistema integrado de mobilidade, como o SUS, em que o governo federal possa enviar recursos para auxiliar as cidades a implementar melhorias na estrutura dos transportes. O sistema incluiria a adoção de tarifa zero.

PASSE LIVRE NO TRANSPORTE PÚBLICO

Hoje, as companhias pagam o vale-transporte somente aos funcionários que utilizam ônibus e trens.

Uma das propostas do governo eleito é de custear a tarifa zero, ou passe livre, alterando o modelo vigente: as empresas passariam a pagar ao governo uma taxa de transporte para todos os funcionários, com o valor do empregado sendo menor do que o gasto atual com o vale-transporte.

Desse modo, o esperado é que exista um aumento maior na arrecadação, uma vez que um número maior de empresas passariam a contribuir.

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"Isso deve reduzir o custo das empresas que pagam muito VT e aumentar os das que pagam pouco, como os escritórios de advocacia, onde muita gente vai de carro", analisa o Coordenador do Núcleo de Mobilidade Urbana do Insper e ex-secretário estadual de transportes de São Paulo, Sérgio Avelleda.

Especialistas acreditam que poderia se criar uma cesta de várias fontes de recursos para custear a ideia, como pedágio urbano e transferências federais.

Até os dias de hoje, no Brasil, nenhuma grande cidade adotou tarifa zero de forma completa.

*Com informações da Folha de S.Paulo

 

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