AVIÃO: PASSAGEM A R$ 200 poderá ser DESCONTADA EM FOLHA e DIVIDIDA em 12 VEZES. Entenda
Valor poderá ser descontado em folha e pago em 12 VEZES, segundo o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França
O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, reafirmou nesta segunda-feira (27/3), que o programa do governo federal 'Voa Brasil', que promete passagens de avião a R$ 200, poderá ser feito por desconto em folha e pago em até 12 vezes.
O programa será destinado a aposentados, funcionários públicos federais, estaduais e municipais, e estudantes vinculados ao FIES. Será viabilizado num acordo entre o governo federal e as três principais companhias aéreas brasileiras: Azul, Tam e Gol.
No caso dos servidores públicos, para ter acesso ao programa será necessário ter renda mensal de até R$ 6,8 mil.
QUEM PODERÁ UTILIZAR O VOA BRASIL?
Aposentados;
Funcionários públicos;
Estudantes do Fies.
SEM SUBSÍDIO DO GOVERNO FEDERAL
Apesar de não ter dito uma data específica para que a medida, o ministro falou que o dinheiro não envolverá subsídio federal e que um banco público fará o intermédio da compra das passagens.
França chegou a ser advertido por Lula por ter anunciado o programa antes de passar pelo Ministério da Casa Civil. Para Lula, nenhum ministro ou ministra deve anunciar nenhuma política pública antes do tempo
A proposta do Voa Brasil, que entraria em vigor no segundo semestre de 2023, é oferecer o trecho no valor de R$ 200 para qualquer parte do País. Segundo tem explicado o ministro, o objetivo é usar a ociosidade nos voos em determinados períodos do ano para garantir que pessoas que hoje não possam voar tenham essa oportunidade.
“Atualmente, são emitidas 90 milhões de passagens por ano, mas apenas 10 milhões de brasileiros voam por meio delas. Ou seja, é o mesmo público que viaja várias vezes. Por isso, o presidente Lula já tinha me encomendado que a gente buscasse novos passageiros. E a ideia era buscar gente que já tivesse vínculo conosco”, argumentou em entrevista à CNN Brasil.
PASSAGEM AÉREA A R$ 200? ENTENDA proposta e VEJA SE VOCÊ TERÁ DIREITO
A meta do governo federal é utilizar pelo menos 5% da ociosidade dos voos no segundo semestre deste ano e, gradativamente, ir aumentando a utilização. "No primeiro semestre do ano que vem, 10%, no outro 15% e no outro 20%. Para ir integrando", afirmou Márcio França.