Rodovias que Perdoam:"Fui salvo por uma Rodovia que Perdoa", diz caminhoneiro que escapou da morte por uma área de escape na estrada
Em abril deste ano, Marco Antônio Oliveira ‘nasceu de novo’ ao escapar da morte graças a uma área de escape, dispositivo das Rodovias que Perdoam
Ninguém melhor do que quem já teve a vida salva nas estradas para dar a dimensão da importância do uso de dispositivos das Rodovias que Perdoam. É o caso do caminhoneiro Marco Antônio Oliveira, 51 anos, que há 17 anos está na profissão. Em abril deste ano, o profissional ‘nasceu de novo’, pode-se dizer, ao ser salvo da morte na estrada por uma área de escape - um dos dispositivos mais eficientes do conceito de Rodovias que Perdoam.
“Ela salvou a minha vida, posso afirmar isso sem dúvidas”, resume. A situação de perigo vivenciada pelo caminhoneiro aconteceu em uma das áreas de escape da concessionária Arteris, localizada na BR-376, em Guaratuba, Litoral do Paraná, no Sul do País. São duas áreas de escape construídas próximas uma da outra, na área de descida da Serra do Mar.
A primeira delas, localizada no km 667,3, por exemplo, já foi utilizada mais de 200 vezes e teria salvo pelo menos 500 vidas. Entre elas, a do caminhoneiro Marco Antônio Oliveira, que reside em Foz do Iguaçu, no Paraná.
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“Eu estava descendo a serra, quando percebi um vazamento de ar na carreta que dirigia. Não consegui mais freá-la. Foi tudo muito rápido. Como tinha passado, momentos antes, por uma placa avisando que, em 1,5 km, haveria uma área de escape, decidi continuar dirigindo para alcançá-la. Tive que decidir muito rápido”, relembra.
"EU NÃO TINHA OUTRA OPÇÃO PARA SOBREVIVER. ELA SALVOU MINHA VIDA"
Marco Antônio conta que, apesar do medo, ligou o pisca-alerta e seguiu descendo. Ainda ultrapassou dois ou três caminhões e decidiu que teria que entrar na área de escape de todo jeito. “Estava entre o Paraná e Santa Catarina. Eram 3h15 e sabia que não tinha outra opção para sobreviver que não fosse entrar no equipamento. Senti um enorme alívio quando vi a placa avisando que a área de escape estava a 500 metros”, conta.
“Quando a vi, desengatei a carreta (desprender do engate) e fui em frente sem saber o que aconteceria. Se iria tombar ou não. Mas não aconteceu nada. Foi perfeito. Segui em frente e fui salvo, sem qualquer ferimento. A carreta também não teve nenhuma avaria”, relembra.
“Foi uma sensação que não tenho como descrever. O que posso afirmar é que fui salvo por esse equipamento, criado, de fato, para salvar vidas. Fui salvo por ele”, comemora.