Governo de Pernambuco vai investir mais R$ 21 milhões na Av. Pan Nordestina, em Olinda
A avenida foi entregue em julho, juntamente com o Canal da Malária, uma obra remanescente das obras de mobilidade da Copa de 2014.
O Governo de Pernambuco vai fazer o investimento de mais R$ 21 milhões para melhorias na Av. Pan Nordestina, em Olinda.
A avenida foi entregue em julho, juntamente com o Canal da Malária, uma intervenção remanescente das obras de mobilidade da Copa do Mundo de 2014.
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), responsável pelos serviços, o processo licitatório para o alargamento da ponte sobre o Rio Beberibe, conhecida como Ponte Preta, foi finalizado.
Essas duas etapas totalizam um investimento de R$ 21 milhões, sendo R$ 3 milhões no projeto de iluminação e outros R$ 18 milhões para a Ponte Preta.
Alargamento da Pan Nordestina
Em julho, o governo realizou a entrega das obras de alargamento da Av. Pan Nordestina. Foram investidos R$ 27 milhões para finalizar a obra, que contemplou o aumento de seis para oito faixas de rolamento.
Segundo a gestão estadual, a obra foi assumida do governo anterior, no ano passado, com apenas 3,7% de evolução desse trecho.
O valor também beneficiou a drenagem, segregação da via exclusiva para BRT e implantação de ciclofaixa.
Além da restauração da via, o trabalho envolveu paisagismo, com plantio de grama e árvores na área.
Obras atrasadas
Segundo a Seduh, em 2023, a equipe da secretaria encontrou as obras de alargamento da Avenida Pan Nordestina "em ritmo lento e as obras de agenciamento das estações do BRT Cecon e Paulista estavam paralisadas, com apenas 18% de evolução".
Em uma ação conjunta entre a Copergás, Neoenergia e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), os técnicos da Seduh fizeram o remanejamento das redes de abastecimento da estatal instaladas sob a Pan Nordestina.
O governo também informou que foram retirados cinco semáforos que "atrapalhavam o progresso da obra, bem como postes de baixa e alta tensão".
Para driblar os atrasos, a secretaria relatou que está sendo utilizada a mesma estratégia aplicada nos habitacionais: "focar nos pontos de entrave com as entidades envolvidas, como as concessionárias de serviço público, e cobrar das empreiteiras contratadas o cumprimento dos prazos assumidos".