Pipocam aqui e acolá denúncias de que gestores inescrupulosos estão se aproveitando do momento de fragilidade que a pandemia da covid-19 causa na sociedade, para surrupiar recursos que poderiam está salvando vidas.
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A Polícia Federal tem trabalhado dobrado, tem feito serão para dar conta das encomendas. Para conseguir cumprir mandados de busca e apreensão em quase todas as regiões do país.
É claro que quando os políticos ficam sabendo que a PF tocou a campainha do adversário, aí as ações são elogiadas, fala-se até em condecorar os policiais pela bravura no desempenho de suas atividades.
O danado é quando é na porta de um aliado. Pronto! A Polícia está exagerando, o Judiciário está de marcação, o tribunal está perseguindo um inocente, é o que muitos dizem.
Ontem, eu ouvi uma frase da boca do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) que resume bem esse momento. O ministro José Múcio Monteiro disse que “estamos combatendo o coronavírus, mas nosso velho conhecido, o vírus da corrupção, ele não foi saneado”.
É verdade. Faz sentido o que diz o pernambucano José Múcio. Quem sabe se nesse novo normal, nesse mundo que vai ressurgir depois de exterminada a última centelha do coronavírus, nós não tenhamos autoridades que sejam capaz de manipular de um real a bilhões de reais sem nem sequer pensar em desviar o dinheiro do contribuinte.
Pense nisso!
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