Está em curso um plano arquitetado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, de por um fim nas forças-tarefas da Lava Jato que pode enfraquecer as investigações contra corruptos e corruptores, mas deixará mais transparente o poder dos procuradores.
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Aras quer que todas as informações de todas as ações do Ministério Público sejam compartilhadas com os demais procuradores e não apenas com os grupos de procuradores de Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.
Mas por que isso é bom? Porque as informações poderão servir de subsídios para outras investigações, não apenas da Lava Jato.
Vai ser assim: um banco de dados no Ministério Público vai concentrar o resultado das investigações, qualquer procurador poderá ter acesso, desde que deixe a digital e justifique o porquê de está acessando aquele arquivo.
Uma investigação contra um determinado grupo de pessoas poderá ser abastecida de dados de outras operações e assim poupam-se tempo e dinheiro.
Augusto Aras já anunciou que vai transformar as investigações e entregá-las ao Gaecos (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em fase de criação.
Se no passado os procuradores de Curitiba agiam como semi-deuses, assim como quem a todos controla pelas informações que detinham, centralizando num só arquivo, os dados passam a ser de todo o Ministério Público e não somente de meia dúzia de iluminados.
Pense nisso!
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