OPINIÃO

Ciro Gomes é uma dessas lideranças que pouco lideram e que menos ainda agregam

Quando a gente analisa o binarismo da política brasileira, ou nós ou ele, é que se constata que entra eleição e sai eleição e o país vai continuar tendo de escolher entre o ruim e o pior. Leia a opinião de Romoaldo de Souza

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Romoaldo de Souza

Publicado em 18/05/2021 às 7:05 | Atualizado em 18/05/2021 às 7:31
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Quer dizer que Ciro Gomes (PDT) passou três anos (2003 a 2006) como Ministro da Integração do governo Lula (PT) e somente agora é que se deu conta de que o petista “é o maior corruptor da história moderna brasileira”, como ele mesmo declarou ontem? "Quem vai ter que se explicar agora é o Lula, porque vou para cima dele [Bolsonaro]. Vamos derrotar Jair Bolsonaro (sem partido) e vou propor mudança. Lula é parte central da corrupção. Lula é o maior corruptor da história moderna brasileira. E não aprendeu nada. Fica na lambança, prometendo a volta de um passado idílico que é mentira", afirmou o ex-governador do Ceará em entrevista ao jornal Valor Econômico.

É nisso que dá políticos como Ciro e Lula que não aprenderem a ser coadjuvantes nas disputadas eleitorais. Nem nas vitórias nem nas derrotas. São aquelas personagens que, atuando numa peça de teatro, numa produção de cinema, só participam se forem o mocinho. O bom mocinho. Quando a gente analisa o binarismo da política brasileira, ou nós ou ele, é que se constata que entra eleição e sai eleição e o país vai continuar tendo de escolher entre o ruim e o pior.

Ciro Gomes é uma dessas lideranças que pouco lideram e que menos ainda agregam. Mas como no Brasil políticos exóticos com propostas pouco ortodoxas estão sempre em evidência, vai que em 2022 as eleições sejam decididas entre o sujo falando do mal lavado! É disso que eles gostam.

Pense nisso!

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