Se em 2017 o TSE não cassou a chapa Dilma-Temer, não será agora que vai tirar do cargo a dupla Bolsonaro-Mourão
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga, nesta terça-feira (26), duas ações que pedem a cassação da chapa Jair Bolsonaro (então do PSL)-Hamilton Mourão (PRTB), "por disparos de mensagens em massa durante as eleições de 2018"
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga, nesta terça-feira (26), duas ações que pedem a cassação da chapa Jair Bolsonaro (então do PSL)-Hamilton Mourão (PRTB), “por disparos de mensagens em massa durante as eleições de 2018”. As ações indicam que empresários encomendaram pacotes de disparos de mensagens pelo WhatsApp, prejudicando o adversário Fernando Haddad (PT).
“Não vai acontecer nada. Ou alguém vai pedir vista para continuar segurando essa espada de Dâmoles na nossa cabeça ou nós vamos ser inocentados, porque eu acho que as acusações que estão sendo colocadas ali não procedem”, disparou o vice-presidente Hamilton Mourão.
A tirar pela tranquilidade do vice-presidente, Hamilton Mourão deve ter alguma informação privilegiada que a maioria dos brasileiros não tem. Se bem que é bom lembrar a noite de 9 de junho de 2017, quando por 4 votos contra 3, o TSE rejeitou o relatório do ministro Herman Benjamin. Segundo estudiosos em prestação de contas, um dos mais completos documentos, mas que mesmo assim não foi aprovado.
Votaram contra a cassação da chapa Dilma-Temer os ministros Napoleão Nunes Maia, Admar Gonzaga, Tarcísio Vieira e Gilmar Mendes. Já os ministros Luiz Fux, Rosa Weber e o relator, Herman Benjamin, votaram pela cassação. Se em 2017 o TSE ignorou robustos argumentos e provas contra a chapa encabeçada pelo PT, não será agora que vai tirar do cargo a dupla Bolsonaro-Mourão.
O que prova que, no Brasil, o crime sempre compensa. E isso serve tanto para a direita atrasada, comandada por Bolsonaro, como para os petistas travestidos de bem intencionados.
Pense nisso!