Romoaldo de Souza

Tarefa de Alckmin em possível chapa com Lula é dar à aliança do PT com o PSB tom de moderação

Nesta quarta-feira, Geraldo Alckmin vai se filiar ao PSB e viabilizar seu nome como candidato a vice-presidente, na chapa com quem lhe chamou de "insosso" e "picolé de chuchu"

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Romoaldo de Souza

Publicado em 23/03/2022 às 8:30 | Atualizado em 23/03/2022 às 8:32
Análise
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Lula está mudado!

O ex-presidente, que quando ocupava o cargo, chegou a pedir a expulsão de um jornalista dos Estados Unidos que era correspondente aqui no Brasil - só porque Larry Roter escreveu no New York Times sobre os supostos hábitos do presidente de tomar umas pingas a mais - hoje vem se tornando um abstêmio e tem jurado de pés juntos que nunca perseguiu a imprensa, nem jornalistas.

Da mesma forma, o ex-presidente tem deixado de lado o velho costume de comer comidas apimentadas e salgadas. Lula é quase um “fitness”. Está fazendo dieta. Lula está se cuidando.

Agora, nunca é demais lembrar que, no passado, ele falava do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, cada coisa, que aqui, neste espaço, não é possível publicar. Mas eu recordo que Lula chamou Alckmim de “picolé de chuchu” e o "acusou" de fazer um governo “insosso”. Sem sal.

Nesta quarta-feira, Geraldo Alckmin vai se filiar ao PSB e viabilizar seu nome como candidato a vice-presidente, na chapa com quem lhe chamou de insosso.

A tarefa de Alckmin, nessa empreitada, é dar à aliança do PT com o PSB o tom de moderação que falta à ala mais radical do Partido dos Trabalhadores. Assim como, na gastronomia, o sal e o tempero têm de ser equilibrados para não fazer se perder a comida, na política, o antigo picolé de chuchu chega com sabor de frutas da estação. Aquelas que muita gente gosta!

Pense nisso!

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