Bolsonaro, Doria, Moro. A campanha eleitoral está cada vez mais no ar
Na quinta-feira (31), presidente exonerou ministros; governador de São Paulo renunciou para se candidatar; ex-juiz desistiu do Planalto
No Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma festa para se despedir dos ministros que vão concorrer a cargos públicos, em outubro, e aproveitou para criticar o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, a quem chamou de "traíra" e "mentiroso". O presidente fez uma avaliação dos 14 meses do governo e negou que estivesse fazendo campanha eleitoral antecipada.
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“Ninguém está aqui fazendo campanha política. Estamos botando na mesa o que aconteceu lá atrás e o que acontece nos três anos do nosso governo", afirmou.
Ao todo, dez ministros estarão concorrendo a cargos eletivos, nas próximas eleições. A nova equipe de governo é menos política e mais técnica.
Do outro lado da rua, a PSDB voltou a respirar aliviado depois que o ex-governador de São Paulo João Dória acordou com a pá virada, disse que não iria concorrer à presidência da República, para em seguida renunciar ao mandato, dizendo que vai percorrer o Brasil a fim de se tornar mais popular: “É hora de criar uma frente ampla e um time poderoso pelo Brasil e pelos brasileiros. Construir, sim, a melhor via para o país."
O ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro colocou uma pá de cal em quem acalentava de ver seu sonho de combate à corrupção transportado para o Palácio do Planalto. "Para ingressar no novo partido, abro mão, nesse momento, da pré-candidatura presidencial e serei um soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor" disse, após afirmar que estava deixando o Podemos para se ficar ao União Brasil. Sérgio Moro deve disputar uma cadeira de deputado federal por São Paulo.
A campanha eleitoral está cada vez mais no ar.
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