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CPI do MEC: em ano de eleição, fica difícil encontrar senadores dispostos a colocar a cara no fogo

A máxima em Brasília é que CPI você sabe como começa, mas não faz a menor ideia de como vai terminar

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Romoaldo de Souza

Publicado em 29/06/2022 às 6:36 | Atualizado em 29/06/2022 às 6:37
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Em importantes momentos, como no enfrentamento à pandemia causada pela covid-19, o governo deu demonstrações de ter escolhido o lado caos, da terra arrasada. Um exemplo disso foi quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendava a vacinação em massa, e o governo, fazendo pouco caso do Instituto Butantan, realizava parcerias com a comunidade científica internacional para produzir a CoronaVac.

Agora, que está, como se diz na linguagem popular, acuado, no mato sem cachorro, com a oposição lhe fungando o cangote, é importante aguardar para saber como pretende atravessar esse longo e árido deserto de uma Comissão Parlamentar de Inquérito.

Nesta terça-feira (28), a oposição protocolou requerimento para investigar as traquinagens do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e pastores evangélicos que tinham trânsito livre no gabinete do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A máxima em Brasília é que CPI você sabe como começa, mas não faz a menor ideia de como vai terminar. Em ano de eleições, fica ainda mais difícil encontrar senadores que estarão dispostos a colocar a cara no fogo pelo ex-ministro da Educação e até pelo presidente da República.

Pense nisso!

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