Eleições 2022: a quem interessa a polarização?
Polarizada, a campanha eleitoral fica dividida entre quem foge do debate e quem se omite de apresentar propostas objetivas para tirar o país do atoleiro em que está metido, e não é de hoje
A quem interessa a polarização das eleições presidenciais? Ainda que as circunstâncias sejam adversas ao processo normal de eleições, de candidatos, de debates, ainda assim, a disputa polarizada enfraquece a democracia e exclui o eleitor do sagrado direito de escolha.
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Vamos lá! É saudável que o período das campanhas eleitorais seja utilizado - pelos mais variados candidatos - para que apresentem suas propostas aos eleitores. Na polarização, não. Polarizada, a campanha eleitoral fica dividida entre quem foge do debate e quem se omite de apresentar propostas objetivas para tirar o país do atoleiro em que está metido, e não é de hoje.
Temas importantes como meio ambiente, educação, segurança pública, combate efetivo à fome, entre outros, estão relegados a segundo ou terceiro plano. A tal da polarização faz com que o país ignore outros candidatos, outras propostas. Políticos com potenciais propostas de mudanças como Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) são tratados como se estivessem fazendo papel de figurantes. E não o são.
Somente Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) é que têm interesse na polarização. E o país e seus eleitores que se danem.
Pense nisso!