Enquanto Bolsonaro anunciava apoios, governo sacramentava tesourada na Educação
Seria surpresa,se a equipe econômica fizesse o contingenciamento do orçamento secreto. Mas você acha que um governo às vésperas do 2º turno tomaria uma medida como essa? Certamente que não
Enquanto o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), entretinha-se com amigos e aliados no Palácio da Alvorada, anunciando apoios de governadores, o governo sacramentava a tesourada de R$ 2,4 bilhões do orçamento do Ministério da Educação, afetando, principalmente, as universidades federais e os institutos de pesquisa.
“Mais uma vez inviabilizando qualquer forma de planejamento institucional, quando se apregoa que a economia nacional estaria em plena recuperação (…) Lamentamos também que seja a área da educação, mais uma vez, a mais afetada pelos cortes ocorridos", lamenta em comunicado, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
Seria surpresa, se a equipe econômica do governo fizesse o contingenciamento de recursos do “orçamento secreto”, adiando, ainda que por um curto período, a liberação de recursos para as ementas parlamentares. Mas você acha que um governo às vésperas de disputar o segundo turno tomaria uma medida polêmica como essa? Certamente que não.
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Bom seria se os apoios manifestados aos dois candidatos - Bolsonaro e Lula (PT) - viessem acompanhados de propostas de governo para serem inseridas nos programas dos candidatos.
Mais recursos para Educação. Não esquecer a Saúde. Jamais negligenciar o combate à fome. E, por aí vai. Mas não. Ainda que subliminar, a linguagem dos apoios quase sempre é predominante o toma lá, dá cá.
Pense nisso!