''Menos PT, mais governabilidade!''. Esse tem sido o mantra que Lula tem espalhado no gabinete de transição
lLia a coluna Política em Brasília, por Romoaldo de Souza
Menos PT, mais governabilidade! Esse é o mantra, o lema que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tem espalhado no gabinete de transição. “Nós temos por obrigação de abrir espaço para os movimentos sociais e para os partidos aliados que nos elegeram”, não se cansa de alertar.
Em dia de jogo do Brasil, contra a Croácia, talvez a escalação de Tite interesse mais do que o time de Lula - ou parte dele. Mas não deixa de ser curioso como muita gente quer ser chamado para fazer parte do projeto Lula 3.0. O terceiro mandato do petista.
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O MDB, que embora divido, e tendo lançado a candidatura de Simone Tebet (MS); PSD, que mesmo tendo liberado seus filiados a apoiarem Lula ou o presidente Jair Bolsonaro (PL), são exemplos de legendas que foram se juntando ao cordão dos novos aliados.
Além de grupos como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) o presidente eleito sabe que é preciso amparar o PSB que lhe deu apoio na primeira hora e ainda cedeu a legenda para abrigar o vice, Geraldo Alckmin.
E na hora de formar uma equipe ministerial, amparar e abrigar são verbos conjugados para significar retribuir apoio.
E no final das contas Lula sabe que sem apoio popular, sem uma sólida base aliada no Congresso, seu terceiro mandato pode perder o prazo de validade bem antes do que ele deseja. Por isso o discurso de praticamente dobrar o número de ministérios e, consequentemente, abrir espaço para afilhados dos aliados nos cargos comissionados é o que mais se escuta por aqui.
Melhor esperar o resultado do time de Tite primeiro, depois a gente pensa na seleção de Lula.
Pense nisso!