MELHOR ASSIM
O “freio de arrumação” que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tem prometido dar na base aliada do governo, ainda não surtiu efeito em algumas das importantes votações no Congresso Nacional, como análise de vetos presidenciais.
Nesta quinta-feira (9), mesmo com a convocação expressa para votar alguns desses vetos “o medo bateu” e, para evitar a derrota, boa parte desses temas foi adiada, possivelmente, para a última semana do mês.
“Nós achamos importante, adiar. A categoria temia que algumas das nossas pautas fossem derrubadas. Somente assim, teremos mais tempo para mobilizar, inclusive a bancada pernambucana, disse Diogo Victor, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco (Adeppe).
Áureo Cisneiros, presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-PE) também esteve em Brasília, acompanhando os debates.
A PAUTA É JUSTA!
Entre os vetos à Lei Orgânica Orgânica da Polícia Civil estão o pagamento de indenizações por insalubridade, periculosidade e exercício de trabalho noturno, além de ajuda de custo por remoção. Outra pauta policial é a carga horária máxima semanal de 40 horas, com direito a recebimento de horas extras.
NOS BRAÇOS DE MORFEU
Não o filho de Hipnos, mas o deputado Lula da Fonte (PP-PE) tem um sonho, embora tenha dormido pouco: “voltar a dormir um sono profundo”.
Nesta sexta-feira (10), o filho de Dudu da Fonte (PP-PE) faz cirurgia para correção do septo nasal. “Espero dormir muito bem, em breve”, diz o parlamentar.
JEITINHO BRASILEIRO
O Supremo Tribunal Federal (STF) validou a Lei das Estatais, iniciativa do presidente Michel Temer (MDB) que impõe quarentena de 36 meses para que ex-dirigentes políticos assumam o comando de uma empresa pública, como a Petrobras, por exemplo. O Banco do Nordeste.
Quando o governo Lula da Silva (PT) assumiu, em janeiro de 2023, recorreu ao STF e o então Ministro Ricardo Lewandowski concedeu uma liminar, suspendeu trechos da Lei das Estatais e liberou a entrada de ex-diretores de partidos para comandar empresas e bancos públicos.
O ministro Dias Toffoli, inventou o plano B, mantendo a lei, mas também mantendo os indicados nos seus respectivos cargos.
MALHA AÉREA PARA O RIO GRANDE
Seis aeroportos do interior do Rio Grande do Sul vão operar voos extras para “reduzir os impactos do fechamento do [aeroporto] Salgado Filho”, em Porto Alegre (RS).
“Estamos aguardando a água baixar para avaliar os danos, o impacto na pista e áreas terminais, para a partir daí saber como ficarão as operações em Porto Alegre e quais investimentos serão necessários,” disse o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
PENSE NISSO!
Quando isso aqui, esse mundo das redes sociais, era “mato puro,” e as comunidades do Orkut eram mais criativas que nomes de operação da Polícia Federal o jeito para tornar um grupo atraente era arrumar um assunto bem “diferentão”.
Eu formei uma que era “Eu já tomei café com Odair José”. A rima fraca, o café forte, mas o Orkut naufragou.
Ontem, o ministro Flávio Dino, do STF, “curtiu” da cara do colega André Mendonça que defendeu o “fim das redes sociais” para “aumentar a vida de muita gente”.
— Mas não especificamente o fim do Orkut. Se bem que vossa excelência eu sei que era grande usuário do Orkut porque é do tempo de vossa excelência, rebateu Dino.
Na adolescência, André Mendonça já integrou a comunidade “Eu quero ir pro céu”. Ainda não foi, mas tem ministro no Supremo que jura que o plenário é a porta do paraíso.
Pense nisso!