Romoaldo de Souza

Recursos no Orçamento não cobrem gastos com 'eventos climáticos'

Presidente Lula, que no passado adorava ser chamado de 'pai dos pobres', ontem disse que prefere ser lembrado como um pobre que chegou ao poder

Publicado em 29/06/2024 às 19:45
Notícia

DRÁMATICO!
Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), senador Confúcio Moura (MDB-RO), disse que o governo “perdeu tempo” para definir “eventos climáticos” como prioridade. “A gente vê essa catástrofe [das enchentes] no Rio Grande do Sul e agora o Pantanal queimando”, reclamou.

TESOURADA
A tesoura do Poder Executivo passa de mão em mão na Esplanada dos Ministérios, mas a ministra Simone Tebet, Planejamento e Orçamento, disse à Comissão Mista do Orçamento que “os cortes necessários” poderão ser “compensados com aumento na arrecadação”. Poucos acreditam nesse fenômeno tributário.

TESTE DE DNA
O presidente Lula da Silva (PT) não quer mais ser chamado de “o pai dos pobres”. O “título” era exibido com orgulho dos dois primeiros mandato. Agora, no terceiro mandato, Lula diz que não é “o ‘pai dos pobres’”, mas um pobre que chegou à Presidência. “Efetivamente eu não sou o ‘pai dos pobres’, eu sou um pobre que chegou à Presidência da República por causa dos pobres desse país que me elegeram”, disse Lula que assumiu o mandato em 1º de janeiro de 2023, ostentando um patrimônio de R$ 7,4 milhões, segundo ele declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

GATO ESCALDADO
Lula da Silva e sua caravana, em São Paulo, neste sábado (29) evitaram dar declaração de apoio ao seu candidato à prefeitura paulistana. Em junho, a Justiça Eleitoral de São Paulo, multou Lula (R$ 20 mil) e o deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) (15 mil) por propaganda eleitoral antecipada.

PARTIDOS PAGAM
Como são as duas legendas - Psol e PT - que arcam com as infrações eleitorais, a conta é “espetada” no lombo do pagador de imposto. Os recursos para fazer a máquina partidária funcionar, além do dinheiro gasto nas campanhas eleitorais vêm do mesmo saco sem fundo: o bolso do trabalhador.

ESSA ‘INSANA POLARIZAÇÃO’
A análise é do jornalista Marcelo Tognozzi no seu livro “Ninguém Segura este Monstro - Manipular, mentir & polarizar”. São Paulo foi a cidade escolhida para o lançamento do livro, em 10 de julho, abordando coletânea de 100 artigos escritos por Tognozzi no portal Poder 360. O autor “proporciona lucidez e razão, brindando o leitor no atual momento “em que o ódio à imprensa e ao conhecimento prolifera”, como escreveu Nei Lima Figueiredo, autor do prefácio.

PENSE NISSO!
Dias difíceis virão!

Quem conhece o jeito de tratorista do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) sabe que a próxima gestão no comando do Senado Federal não será recheada de diálogos. Mesmo se dizendo um democrata, Alcolumbre é um desses políticos que na cadeira de presidente (2019-2021) lhe sobe à moleira o mais arraigado sentido autoritário.

É do tipo que evita a imprensa por perto, negocia pouco com o colégio de líderes e escuta menos ainda os articuladores políticos do governo que estão do outro lado da rua. A não ser quando chegam com uma planilha de cargos públicos ou liberação de emendas para o portentoso Amapá.

Alcolumbre já mandou encomendar o terno de posse para fevereiro (2024). Ele conta com o apoio do atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Lula gosta tanto de Alcolumbre que até lhe deu um cargo na Esplanada dos Ministérios, Waldez de Góes, ocupa Integração e Desenvolvimento Regional apadrinhado pelo senador.

Colegas costumam dizer que Alcolumbre incorpora, quando quer, a lenda da “Mãe de Pantanha”.

Pense nisso!

 

 

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