MUITO BARULHO…
A oposição no Senado decidiu “esperar o tempo certo” para dar entrada em um processo de pedido de “impeachment” do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Quando era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Moraes teria se apropriado de ações pouco ortodoxas nas investigações que fazia em torno do processo das “fake news”. “Não é um recuado, é um passo atrás”, disse o senador Eduardo Girão (Novo-CE).
…POR NADA
A análise que senadores de oposição fazem é que “estrategicamente é prudente esperar uma organização mais robusta de deputados”. Uma vez que senador que assinar pedido de “impeachment” não pode votar no mérito do impedimento, “vamos esperar que deputados assinem um requerimento”. Esse pedido vai coletar assinaturas, “e quando tivermos 1 milhão apresentaremos o pedido”, resume um parlamentar oposicionista.
PIOR SEM ELE
Nas elucubrações dos oposicionistas, caso prospere o processo de “impeachment” de Alexandre de Moraes, a indicação do substituto seria feita pelo presidente Lula da Silva (PT). “Nem pensar em dar esse gosto a ele[Lula]”, confidenciou um político que estava na coletiva de imprensa.
BRIGA DE FOICE
Nem a Associação Nacional de Prefeitos (ANP) nem a Confederação Nacional de Municípios (CNM) quer ficar do lado de fora da escolha dos 27 representados municipais que vão integrar o conselho gestor da reforma tributária. Essa representação será escolhida com um critério: 14 integrantes do conselho serão escolhidos com votos de cada cidade (com peso igual para todas) e 13 levando em conta o tamanho da população. Essa briga promete.
SOS AO VIVO
A militante Mariana Eustáquio, filha do bolsonarista Oswaldo Eustáquio pediu “socorro” por meio de sua conta no “X”, justo no momento em que a Polícia Federal chegava à casa da família em Brasília. “Socorro!!! Socorro! A PF está na minha casa apertando a campainhia!!! De novo esse pesadelo!!! Algum advogado pode vir até aqui!!! SHIS QL 22 Conjunto 4 Casa 7. Lago Sul Brasília”.
PENSE NISSO!
A “tempestade necessária”, como está sendo chamada a decisão do ministro Flávio Dino do STF, mandando suspender “imediatamente” a liberação de emendas parlamentares, paralisa o Congresso, fragiliza o Planalto e deixa o “centrão” enfurecido.
Dino, que até fevereiro era senador da República (PSB-MA), chegou ao STF “com gosto de gás”. Disposto a moralizar o excesso de “liberdade absoluta do parlamentar autor da emenda”, o ministro rechaçou críticas do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), reclamando da falta de diálogo entre os Poderes.
Dino sabe o que faz, ou pelo menos espera-se. Mas muitas obras emergenciais e projetos prontos, aguardando somente a liberação das emendas, terão de ser adiados.
Pense nisso!