Joselito Kehrle assume chefia da Polícia Civil com meta de reduzir homicídios. Foto: Polícia Civil/Divulgação O delegado Joselito Kehrle do Amaral, novo chefe da Polícia Civil de Pernambuco, terá como principal meta unir esforços da categoria para investigar e desarticular os grupos de extermínio. De acordo com o secretário de Defesa Social, Angelo Gioia, são essas quadrilhas as responsáveis pelas crescentes estatísticas de homicídios no Estado. Joselito Kehrle não foi escolhido à toa. Kehrle estava à frente do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) entre 2009 e 2012 - os anos em que houve maior redução de assassinatos da história do programa de segurança pública Pacto pela Vida, que completa dez anos em maio. Em 2008, Pernambuco registrou, oficialmente, 4.528 homicídios. No ano seguinte, o número caiu para 4018. Uma redução de quase 12% - meta prevista pelo programa estadual e pela primeira vez atingida. Em 2010, o Estado registrou 3.509 mortes. Quase 500 a menos que no ano anterior. Em 2011, os números mantiveram o mesmo patamar: 3.507. Mas em 2012, houve mais uma redução. Foram contabilizadas 3.321 mortes. Joselito deixou o DHPP no final do primeiro semestre daquele ano, quando assumiu nova função na Polícia Civil. Ainda entre 2010 e 2011, o Estado conseguiu feitos importantes no combate à violência. No mês de setembro de 2011, por exemplo, foram registrados 226 homicídios. Um recorde positivo e bem distante dos atuais 479 assassinatos contabilizados em janeiro deste ano (o recorde negativo da história do Pacto pela Vida). Entre os anos de 2008 e 2012, operações de repressão qualificada foram destaques na mídia. Centenas de pessoas, envolvidas com grupos de extermínio e tráfico de drogas, foram presas no Estado - outro fator que impulsionou as estatísticas positivas de redução da violência. Posse O nome de Joselito Kehrle como novo chefe da Polícia Civil foi publicado no Diário Oficial deste sabádo (18). A posse deve acontecer na segunda-feira (20), no Palácio do Campo das Princesas. Leia Mais: Por conta da violência, MPPE pede que Carnaval acabe antes da meia-noite Após quase 14 anos, Caso Serrambi continua sem desfecho