Ataque à empresa Brinks resultou em tiroteio entre polícia e bandidos. Carros também foram queimados. Foto: Bobby Fabisak Em mensagem enviada a um grupo de WhatsApp (leia abaixo), nessa terça-feira (21), um dos policiais militares que participou da ação para tentar evitar o roubo à empresa de transportes de valores Brinks, na Zona Oeste do Recife, relatou falhas na arma utilizada por ele. No diálogo, publicado no grupo "Amigos da Rocam", o PM, cuja identidade está sendo preservada, afirma que no primeiro tiro disparado, a arma entrou em pane. "Olha a qualidade de armamentos que querem que combatemos (sic) os assaltos", relatou. Nas mensagens, o policial ainda conta que o fuzil "praticamente se desmontou". O texto claramente expõe antigos problemas sobre a falta de equipamentos novos, ou ao menos com manutenção em dia, já denunciadas por associações dos policiais militares. Sem um armamento de qualidade, como combater essas quadrilhas? Leia Também: Um Estado sitiado pelo medo Investigações A Polícia Civil já começou a montar o quebra-cabeça para identificar e prender os suspeitos de envolvimento no ousado assalto à Brinks. Cerca de 20 a 30 pessoas podem ter participado da ação, que teria levado aproximadamente R$ 60 milhões em dinheiro (valor não confirmado oficialmente pela polícia, nem pela empresa). Em coletiva, ontem, o chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito Kehrle, destacou que a quadrilha é interestadual e que já tem algumas pistas sobre os integrantes. No entanto, nenhum outro detalhe foi repassado. Sabe-se, porém, que o grupo há cerca de 15 dias havia alugado um galpão em Jardim São Paulo. Veja aqui imagens dos materiais encontrados no imóvel. Leia Mais Chefe da Polícia Civil e comandante da PM são exonerados