Suspeito de participar de assaltos a bancos no Cabo afirma temer pela própria vida

Publicado em 05/03/2017 às 13:00
Operação da polícia após ataques a bancos resultou na prisão de cinco suspeitos e na morte de outros cinco. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
FOTO: Operação da polícia após ataques a bancos resultou na prisão de cinco suspeitos e na morte de outros cinco. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Operação da polícia após ataques a bancos resultou na prisão de cinco suspeitos e na morte de outros cinco. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem Operação da polícia após ataques a bancos resultou na prisão de cinco suspeitos e na morte de outros cinco. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem Considerado um criminoso de alta periculosidade, Geraldo Silva Andrade Júnior, de 36 anos, um dos integrantes da quadrilha que tocou o terror e explodiu bancos no Cabo de Santo Agostinho, na última quinta-feira (2), confessou à polícia detalhes de como o crime foi planejado e executado. Além dele, outros três suspeitos presos durante a operação policial também confessaram o crime. Em depoimento, Geraldo Silva também afirmou temer pela própria vida. O suspeito, do Rio Grande do Norte, confirmou que já cumpriu pena por homicídio e por roubo. Atualmente ele estava em regime aberto e se apresentava todo fim de semana às autoridades. Depois de ser preso, Geraldo disse que pode ser morto se ficar em um dos presídios pernambucanos já que "não faz parte de nenhuma facção" no Estado. Também foram autuados em flagrante Gustavo Luiz do Nascimento, Wildemberg Martins de Souza e Alann Jhon da Cruz Silva. Estes dois últimos só tiveram as identidades confirmadas na sexta-feira, um dia após a prisão porque apresentaram documentos falsos à polícia. Ambos são foragidos do sistema prisional do Rio Grande do Norte. No total, cinco suspeitos foram presos e outros cinco foram mortos em confronto com a polícia. Investigações A polícia ainda não confirma, mas o grupo pode ter relação com outras investidas cinematográficas em Pernambuco, a exemplo do ataque à empresa de transporte de valores Brinks. Digitais dos suspeitos e de materiais apreendidos estão sendo analisados pelos peritos criminais e papiloscopistas do Estado. Outro suspeito, Ailton Maciel de Oliveira, que foi baleado durante a prisão, permanece sob custódia de polícia. Somente após receber alta, será encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. Leia Mais Justiça acata denúncia contra líder de quadrilha de assaltos a bancos MPPE investiga suspeita de nova pirâmide financeira em Pernambuco  

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