Policial preso por possuir barraca na areia da Praia de Boa Viagem

Publicado em 05/07/2017 às 8:59
Segundo as investigações, policial possuía comércio em Boa Viagem, o que é proibido pelo Código Militar. Foto: JC Imagem/Arquivo
FOTO: Segundo as investigações, policial possuía comércio em Boa Viagem, o que é proibido pelo Código Militar. Foto: JC Imagem/Arquivo
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Segundo as investigações, policial possuía comércio em Boa Viagem, o que é proibido pelo Código Militar. Foto: JC Imagem/Arquivo A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) continua apertando o cerco e punindo os policiais e servidores em geral que praticam algum tipo de irregularidade. Desta vez, um sargento do 11º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco foi punido com 21 dias de prisão por possuir uma barraca na faixa de areia da Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A punição teve como base o argumento de que os PMs devem ter dedicação exclusiva ao serviço público, como determina o Código Militar. Segundo as investigações, o policial mantinha esse lote comercial e, inclusive, estava cadastrado na Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, que é o órgão responsável pela fiscalização na praia. As investigações tiveram início após uma denúncia feita à Corregedoria. Segundo consta nos autos, a denunciante entrou em conflito com o policial pela disputa de espaço na areia. A prisão do sargento da PM deve ser cumprida no batalhão que ele faz parte. OUTRA PUNIÇÃO Uma soldada da PM foi punida com 21 dias de prisão por ameaçar, por meio de mensagens de WhatsApp, e também agredir uma estudante da Universidade de Pernambuco (UPE), no Recife. A punição à policial foi assinada na última semana pelo então secretário de Defesa Social, Angelo Gioia. De acordo com as investigações da Corregedoria Geral da SDS, a soldada, lotada no 6º Batalhão da PM, já fazia ameaças à vítima pelo aplicativo de celular, por mensagens de texto (SMS) e também por ligações telefônicas. No dia 25 de fevereiro de 2015, a policial entrou na UPE, se aproximou da vítima e praticou as agressões. Exames traumatológicos, realizados no Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife, comprovaram as lesões corporais na estudante. Leia Também 5 Policiais punidos por denunciarem problemas no IML Condenado a mais de 14 anos de prisão, delegado recorre da sentença em liberdade Investigação descobre esquema de corrupção na Secretaria de Defesa Social Sete policiais militares são presos por participação em protestos  

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