Delegada que descobriu fraude em leilão de terreno no Estelita assume cargo na SDS

Publicado em 23/07/2017 às 13:00
Venda de terreno em leilão foi alvo de Operação da Polícia Federal, que apontou indícios de fraude. Foto: Edmar Melo/JC Imagem
FOTO: Venda de terreno em leilão foi alvo de Operação da Polícia Federal, que apontou indícios de fraude. Foto: Edmar Melo/JC Imagem
Leitura:
Venda de terreno em leilão foi alvo de Operação da Polícia Federal, que apontou indícios de fraude. Foto: Edmar Melo/JC Imagem A delegada federal Carla Patrícia Cintra é a nova corregedora-geral da Secretaria de Defesa Social (SDS). Ela assume o cargo em substituição ao também delegado federal Antônio de Pádua, que desde o início do mês é titular do posto máximo da SDS. Nos últimos anos, Carla Patrícia, que foi chefe da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, atuou em várias investigações que resultaram em operações em Pernambuco. Porém, a mais polêmica certamente foi relação ao terreno do Cais José Estelita, leiloado em 2008 e travado até hoje. Em setembro de 2015, a Polícia Federal concluiu as investigações e afirmou que o leilão do terreno de 100 mil metros quadrados do Estelita foi subfaturado em R$ 10 milhões. O inquérito ainda apontou que houve desrespeito a todos os prazos legais previstos na Lei 8.666/93, conhecida como a Lei das Licitações. O leilão, que teve um único concorrente, deu vitória ao Consórcio Novo Recife. Na época, em coletiva à imprensa, as delegadas federais Carla Patrícia e Andrea Pinho afirmaram que os indícios de fraude eram gritantes e foram incorporados ao processo do começo ao fim do leilão. Nova missão A delegada federal Carla Patrícia Cintra assume a Corregedoria Geral da SDS Carla Patrícia assume a Corregedoria Geral da SDS com a missão de continuar o trabalho desenvolvido por Antônio de Pádua. Foi na gestão dele, que durou cerca de seis meses, que mais de 20 policiais militares foram punidos com prisão por participarem das manifestações e movimento grevista, em dezembro de 2016, por melhores salários e condições de trabalho. Para Pádua, isso aconteceu, principalmente, porque não houve respeito à hierarquia. Nos últimos meses, o número de policiais punidos até mesmo com a expulsão da corporação foi alto. Em um dos casos, PMs foram demitidos porque roubaram um taxista nos Torrões. Leia Também Novo secretário da SDS revela qual foi a sua experiência profissional mais difícil Polícia descobre plano para resgatar acusados de roubo à Brinks, no Recife Criticado pela falta de diálogo, Angelo Gioia deixa SDS colecionando desafetos            

Últimas notícias