Caso Beatriz: pais voltam ao Recife para cobrar solução para crime brutal

Publicado em 12/11/2017 às 13:26 | Atualizado em 12/11/2017 às 13:27
Beatriz foi morta com 42 facadas em colégio particular de Petrolina. Crime continua sob mistério. Foto: Arquivo Pessoal
FOTO: Beatriz foi morta com 42 facadas em colégio particular de Petrolina. Crime continua sob mistério. Foto: Arquivo Pessoal
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Beatriz foi morta com 42 facadas em colégio particular de Petrolina. Crime continua sob mistério. Foto: Arquivo Pessoal Se já não bastasse o sofrimento de perder a filha em um crime bárbaro, os pais de Beatriz Mota, de 7 anos, ainda convivem com o sentimento de impunidade. Quase dois anos após o assassinato da menina, eles lutam incansavelmente - e até tentam fazer o trabalho da polícia - para juntar pistas em busca da autoria do crime, registrado em um colégio particular em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Nesta segunda-feira (13), os pais de Beatriz voltam ao Recife. Com um grupo de 40 pessoas, além de um advogado, eles vão novamente até o Palácio do Campo das Princesas para cobrar um solução para o caso. Os pais da menina vão exigir uma audiência com o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, e com o chefe da Polícia Civil, Joselito Kehrle. Querem respostas sobre um pedido de investigação feito no mês de agosto e sobre uma perícia solicitada para descobrir se um funcionário do colégio onde a menina foi morta apagou imagens do circuito de segurança. Também vão cobrar mais empenho da Polícia Civil nas investigações. A morte de Beatriz completa dois anos no próximo dia 10 de dezembro. Apesar de a Polícia Civil contar com a imagem de um suspeito que aparece com uma faca na frente do colégio, onde a menina foi morta, ainda não foi possível identificar quem era aquele homem. Segundo a gestora de Polícia Científica de Pernambuco, Sandra Santos, 96 homens com características físicas semelhantes ao do rapaz que aparece na imagem ou com alguma suspeita de participação no crime já passaram por exames de DNA, mas o confronto do material genético deu negativo para todos eles. No final de outubro, a Polícia Militar prender um homem suspeito de um homicídio e ao afirmar que ele apresentava semelhanças físicas com o suspeito de matar a menina em Petrolina. A Polícia Científica colheu material genético dele para exames. O resultado ainda não foi divulgado. Mas, como mostrou o Ronda JC, o homem não poderia ter praticado o crime pois naquele 10 de dezembro de 2015 ele estava preso por tráfico de drogas na Cadeia Pública de Santa Maria da Boa Vista. A prisão aconteceu oito dias antes do homicídio e ele só teve o relaxamento autorizado pela Justiça em maio do ano seguinte. O CASO O corpo de Beatriz Motta foi encontrado com várias lesões provocadas por faca dentro de uma sala isolada no colégio particular onde ela estudava. Acontecia uma festa de formatura e a instituição estava bastante movimentada, mas nenhuma testemunha disse ter visto o crime. A Polícia Civil ainda não conseguiu identificar o autor e nem esclareceu à sociedade qual a motivação do homicídio. O caso - que já passou pelas mãos de vários delegados - está com a delegada Gleide Ângelo. Segundo as investigações, com base no depoimento de testemunhas, o suspeito teria tentado se aproximar de outras duas crianças antes de chegar até Beatriz. Em julho, em um ato de desespero, a mãe de Beatriz escreveu uma carta ao papa Francisco. LEIA TAMBÉM Acusados de assalto e morte em centro espírita vão para o banco dos réus Caso Itambé: após seis meses, PMs ainda não foram punidos MPPE vai cobrar delegacias da Mulher abertas 24 horas. E sempre com delegados    

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