Polícia Civil de PE quer negociar delação premiada com traficantes e homicidas

Publicado em 24/11/2017 às 7:52 | Atualizado em 24/11/2017 às 16:00
Delação premiada será usada para desarticular quadrilhas para reduzir a violência em Pernambuco. Foto: JC Imagem/Arquivo
FOTO: Delação premiada será usada para desarticular quadrilhas para reduzir a violência em Pernambuco. Foto: JC Imagem/Arquivo
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Delação premiada será usada para desarticular quadrilhas para reduzir a violência em Pernambuco. Foto: JC Imagem/Arquivo Para tentar reduzir a violência recorde, a Polícia Civil de Pernambuco decidiu negociar o benefício da delação premiada com traficantes e homicidas. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (24) pelo delegado Joel Venâncio, diretor integrado metropolitano da PC, durante operação para desarticular uma quadrilha especializada em tráfico de drogas e homicídios com atuação nos municípios de Paulista e Abreu e Lima, ambos na Região Metropolitana do Recife. "Nós estamos propondo o benefício da delação porque pode ser que algum deles queira colaborar com as investigações, em troca de algum benefício. Nossa expectativa é avançar nas investigações e ampliar o número de pessoas presas", afirmou Venâncio. O recurso ficou conhecido por conta da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Vários políticos e outros acusados de participação no esquema de lavagem de dinheiro e corrupção decidiram fazer a delação premiada e, por conta das informações, muitos conseguiram benefícios como a liberdade ou diminuição de pena. Não é a primeira vez que a Polícia Civil pernambucana, em trabalho conjunto com o Ministério Público, propõe acordos de delação premiada. No primeiro semestre deste ano, eles negociaram com um dos acusados de participação no assalto à empresa de transporte de valores Brinks. Segundo a polícia, foi graças às informações repassadas pelo delator que foi possível desarticular parte da quadrilha. Na operação desta sexta-feira estão sendo cumpridos 25 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão domiciliar, expedidos pela Juíza de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima. No total, 150 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães participam da operação. LEIA TAMBÉM Após assalto à Brinks, líder de quadrilha continuou trabalhando como guarda de trânsito A cada hora, 14 roubos ou furtos são registrados em Pernambuco Policiais presos com drogas em mochilas dentro de Batalhão da PM, no Recife SDS vai usar drones em operações policiais e em áreas de risco    

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