O que a polícia ainda não sabe sobre o assassinato do médico em Aldeia

Publicado em 06/07/2018 às 7:15 | Atualizado em 13/07/2018 às 18:31
Restos mortais de médico foram encontrados num poço. Foto: Polícia Civil/Divulgação
FOTO: Restos mortais de médico foram encontrados num poço. Foto: Polícia Civil/Divulgação
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Restos mortais de médico foram encontrados num poço. Foto: Polícia Civil/Divulgação O quebra-cabeça que vai esclarecer o assassinato do médico Denirson Paes da Silva ainda está sendo montado pela Polícia Civil. Dois dias após os restos mortais da vítima terem sido encontrados dentro de um poço num condomínio de luxo em Aldeia, Camaragibe, os investigadores ainda tentam traçar qual a real motivação do crime. Uma das suspeitas é de que a esposa do médico, a farmacêutica Jussara Rodrigues Silva Paes, não aceitava o pedido de divórcio e havia uma disputa pelo patrimônio da família. Nessa quinta-feira (05), o chefe da Polícia Civil, Joselito Kerhle, confirmou a forte suspeita de que o homicídio foi premeditado. A informação foi publicada em primeira mão pelo Ronda JC. Outra dificuldade na investigação é confirmar se os restos mortais são mesmo do médico. Profissionais do Instituto de Medicina Legal (IML), ouvidos em reserva, contaram que o avançado estado de decomposição dificulta o trabalho de reconhecimento. Além disso, os membros recolhidos pelo IML geralmente não são usados em laboratório para identificação por meio de DNA. Oficialmente, em coletiva, o representante do Instituto de Criminalística afirmou que os resultados devem sair em até 20 dias. Os investigadores também precisam desenhar como foi a dinâmica do crime. Uma reprodução simulada não é descartada, mas ainda é pouco provável já que os principais suspeitos não confessaram o assassinato. A esposa do médico e o filho dele, o engenheiro Danilo Rodrigues Paes, estão presos temporariamente. Luminol usado por peritos conseguiu identificar manchas de sangue no banheiro da casa do médico A polícia revelou também que encontrou manchas de sangue na residência da família, inclusive em um dos banheiros. A casa também teria passado por faxina várias vezes, o que causou mais desconfiança. Os investigadores querem descobrir se mais alguém, além dos dois suspeitos, pode ter participado do crime.  
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