Promotor Marcellus Ugiette é um dos alvos de operação da polícia

Publicado em 06/08/2018 às 9:53 | Atualizado em 23/08/2018 às 10:42
O promotor Marcellus Ugiette foi afastado das funções. Foto: JC Imagem/Arquivo
FOTO: O promotor Marcellus Ugiette foi afastado das funções. Foto: JC Imagem/Arquivo
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O celular do promotor Marcellus Ugiette foi apreendido pela polícia. Foto: JC Imagem/Arquivo O promotor de Justiça Marcellus Ugiette, da Vara de Execuções Penais, foi um dos alvos da operação Ponto Cego, da Polícia Civil de Pernambuco, deflagrada na última sexta-feira (03). Durante a operação, uma quadrilha foi presa suspeita de crimes como estelionato, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de capital, advocacia administrativa e furto qualificado. Mas ainda não foi revelado se o promotor tinha alguma relação ou contato com o grupo. No total, 19 mandados de prisão preventiva foram cumpridos (entre eles de pessoas que já estão presas). Dezesseis mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, também foram cumpridos - um deles na residência do promotor Marcellus Ugiette. O celular pessoal, pen drives  e outros objetos foram apreendidos para perícia. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) também decidiu afastar Ugiette das funções até a conclusão do caso. O procurador Ricardo Lapenda, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do MPPE, confirmou a investigação ao Ronda JC. "Houve o cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do promotor, mas ainda é cedo para falar da ligação dele com a quadrilha. Tudo que foi apreendido vai ser alvo de análise para ajudar nas investigações", disse. O Ronda JC não conseguiu contato com o promotor Marcellur Ugiette. Em entrevista à Rádio Jornal, ele confirmou que foi afastado da promotoria, mas afirmou que vai apresentar a defesa posteriormente. QUADRILHA Detalhes da investigação da quadrilha estão sendo divulgados nesta segunda-feira (06). Na coletiva, representantes da Polícia Civil e do Gaeco explicam a suposta participação de cada preso na organização criminosa. À tarde, o procurador geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros, também deve se pronunciar. LEIA TAMBÉM Para evitar ataques, TJPE proíbe fóruns de guardarem armas e drogas Polícia investiga furtos de carros no estacionamento do Aeroporto do Recife

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