Investigação comprova que delegado não fez postagem contra Marielle Franco

Publicado em 16/09/2019 às 15:25 | Atualizado em 16/09/2019 às 15:26
Delegado Jorge Ferreira afirmou que não escreveu postagem atribuída a ele. Foto: Facebook/Reprodução
FOTO: Delegado Jorge Ferreira afirmou que não escreveu postagem atribuída a ele. Foto: Facebook/Reprodução
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Delegado Jorge Ferreira afirmou que não escreveu postagem atribuída a ele. Foto: Facebook/Reprodução Após um ano e meio de investigações, a polêmica envolvendo o delegado Jorge Ferreira, da Polícia Civil de Pernambuco, chegou ao fim. A investigação da Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) concluiu que ele não foi o responsável pela postagem numa rede social com ofensas à vereadora Marielle Franco, assassinada em março do ano passado. Na época, o delegado foi afastado da Delegacia de Polícia da Mulher, onde atuava como plantonista. O Ronda JC teve acesso à portaria assinada no último dia 13 pelo secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua. No texto, o gestor pontuou que "após relatório técnico, restou provado que o servidor não foi o responsável pela citada publicação". Apesar disso, o secretário decidiu punir o delegado com dez dias de suspensão, convertida em multa com base no salário. Segundo a portaria, "restou devidamente comprovado que o imputado (Jorge Ferreira) publicou e compartilhou em seu perfil pessoal do Facebook, diversos posts em que promoveu manifestações de desapreço a diversas autoridades públicas e políticas". RELEMBRE O CASO   No texto então atribuído a Jorge Ferreira, a vereadora foi chamada de "mulher de bandido. A postagem causou indignação e repercutiu nacionalmente. "Se envolve com narcotráfico, vira mulher de bandido, troca de facção criminosa, é assassinada pelos 'mano', aí vêm a esquerda patética por a culpa nas instituições policiais. Vá se fu, Marielle. Já foi tarde. Detesto bandido e quem os defende odeio mais ainda. (sic)", disse a postagem. No mesmo dia, Jorge Ferreira publicou vídeo para afirmar que não foi o responsável pela publicação e que alguém poderia ter invadido a conta pessoal dele. "Nunca falaria uma coisa dessa natureza. Até porque eu trabalho em uma delegacia especializada em crimes contra a mulher e fui escolhido pelo meu caráter." LEIA TAMBÉM SDS decide perdoar chefe da Polícia Civil, que usou viatura para ir à praia

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