Justiça

Condenado por matar Tássia Mirella, comerciante responde por outro homicídio no Recife

Edvan Luiz da Silva é acusado pelo homicídio qualificado de uma mulher no Cabanga. Nessa terça-feira (29), testemunhas foram ouvidas em audiência

Raphael Guerra
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Raphael Guerra
Publicado em 30/09/2020 às 16:19 | Atualizado em 30/09/2020 às 19:50
Bobby Fabisak/JC Imagem
Edvan Luiz da Silva, condenado por assassinar uma fisioterapeuta, continua preso preventivamente - FOTO: Bobby Fabisak/JC Imagem

O comerciante Edvan Luiz da Silva, condenado a 30 anos de prisão pelo estupro e assassinato da fisioterapeuta Tássia Mirella Sena, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, responde a outro processo na Justiça por homicídio. A vítima também é uma mulher. Nessa terça-feira (29) foi realizada uma audiência de instrução e julgamento para ouvir testemunhas de acusação e de defesa. 

De acordo com as investigações da Polícia Civil, Edvan teria matado Paula Emília Neves Coelho, que era garota de programa, em outubro de 2013. O crime ocorreu depois que eles saíram juntos de um bar, em Boa Viagem, durante a madrugada. A vítima foi encontrada morta pela manhã em um campo de futebol no bairro do Cabanga. A polícia acredita que o crime foi cometido em outro lugar, e que depois o corpo foi deixado no campo.

Sem alarde, as investigações foram concluídas no ano passado pela Delegacia de Boa Viagem. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou Edvan, que virou réu por homicídio qualificado. A Justiça ainda vai decidir se o réu irá a júri popular pelo homicídio.

CASO TÁSSIA MIRELLA

O assassinato da fisioterapeuta Tássia Mirella chocou os pernambucanos, em abril de 2017. De acordo com a denúncia do MPPE, por volta das 7h, Edvan invadiu o apartamento da vítima, em um flat em Boa Viagem. Os vizinhos ouviram os gritos da fisioterapeuta e acionaram a polícia. O corpo estava no meio da sala, despido, com um corte profundo no pescoço e outro na mão, indicando que ela tentou se defender. A perícia encontrou DNA do comerciante sob as unhas dela. Ele foi preso em flagrante por feminicídio. Em agosto de 2019, o comerciante foi condenado, em júri popular, a 30 anos de prisão (24 por homicídio qualificado e seis por estupro). Ele cumpre pena em regime fechado.

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