Foto mostra superlotação em sala de emergência do Hospital Getúlio Vargas, no Recife
Fontes ouvidas pela reportagem também alegaram que essa ala do hospital tem funcionado sem climatização
O JC recebeu nesta quinta-feira (18) imagens do Hospital Getúlio Vargas,no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, que mostram a sala de emergência superlotada, em meio ao cenário de alta da covid-19 em Pernambuco. Fontes ouvidas pela reportagem também alegaram que essa ala do hospital tem funcionado sem climatização.
Em nota enviada pela Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES), a direção do Hospital Getúlio Vargas (HGV) informou que "reconhece a grande demanda registrada na unidade, que tem sido agravada pela retração de serviços municipais. O HGV, no entanto, não nega atendimento a nenhum paciente e garante a assistência a todos". A unidade, segundo a SES, está com a equipe multiprofissional atuante, abastecida de insumos e realizando exames laboratoriais e de imagem, além de cirurgias.
Sobre o risco de disseminação do novo coronavírus na emergência, devido a superlotação, a secretaria alegou que o hospital possui um Plano de Contingência para a Covid-19. "Todo paciente que apresente qualquer sintoma gripal, ou relato de contato com caso positivo de covid-19, é encaminhado para uma área específica da unidade, ficando, assim, isolado dos pacientes que buscam o serviço com outros quadros", garantiu a SES. A pasta ainda reforçou que todas as pessoas admitidas no Getúlio Vargas, independentemente da área onde recebem assistência, recebem as devidas orientações sobre uso de máscara e outras medidas de prevenção no ambiente hospitalar. Mensalmente a unidade tem realizado em torno de 2,1 mil atendimentos em sua emergência.
BALANÇO
Nesta quinta-feira (18), Pernambuco ultrapassou a marca de 300 mil doses aplicadas da vacina contra a covid-19 na população pernambucana. Das 309.220 doses, 251.570 delas são relativas à primeira dosagem do imunizante e 57.650 pessoas finalizaram o esquema vacinal. Foram feitas a primeira dose em 137.134 trabalhadores de saúde, 23.739 povos indígenas aldeados, 5.513 idosos em instituições de longa permanência, 72.052 idosos a partir dos 85 anos, 12.405 idosos entre 80 e 84 anos, além de 727 pessoas com deficiência institucionalizadas.