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Passados 6 meses de imunização contra a covid-19, Pernambuco tem 19% da população adulta com esquema vacinal completo

Ao todo, 1.392.664 milhão de pernambucanos completaram o esquema vacinal contra covid-19

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Cinthya Leite

Publicado em 18/07/2021 às 19:32 | Atualizado em 18/07/2021 às 19:37
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Já se passaram exatamente seis meses desde que Pernambuco iniciou a imunização da população contra a covid-19. Até este domingo (18), mais de 5 milhões de doses foram aplicadas, a fim de garantir a proteção de diversos grupos contra a doença, que já tirou a vida de 18.325 pessoas no Estado. Mais de 1,3 milhão de pessoas estão com o esquema vacinal completo, representando 19,28% da população a partir dos 18 anos. 

Na avaliação da Secretaria Estadual de Saúde (SES), o cenário epidemiológico da pandemia em Pernambuco vem apresentando redução nos indicadores com o andamento da campanha. Ainda assim, o governo alerta que a pandemia ainda não acabou e que, para controlar a doença, é necessário avançar na vacinação, com o recebimento de maiores volumes de doses, adesão da população, garantia do cumprimento do esquema vacinal completo, além da manutenção das medidas de proteção, com uso de máscara, distanciamento físico e lavagem das mãos.

“Quando as doses chegam à sede do PNI (Programa Nacional de Imunizações), são conferidas em sua totalidade, desde conferência de lotes, prazo de validade e temperatura, e inicia-se a separação dos montantes que serão encaminhados para as Gerências Regionais de Saúde, onde ficarão disponíveis para retirada por parte dos gestores municipais”, detalha a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo. Até agora, Pernambuco recebeu 6.060.650 doses de imunizantes. Foram 3.051.670 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.184.160 unidades da Coronavac/Butantan, 656.370 doses da Pfizer/BioNTech e 168.450 da Janssen.

“Uma campanha de vacinação efetiva depende da oferta de doses para população e estratégias para facilitar o acesso da população a essa proteção tão importante. Acreditamos que, se nos for ofertada uma entrega de vacinas de forma regular e com montantes significativos, poderemos vacinar toda a população acima de 18 anos até o final do mês de setembro com a primeira dose, e até o fim do ano, com as duas doses”, destacou o secretário Estadual de Saúde, André Longo.

Entre os desafios de uma campanha de imunização onde são indicadas duas doses para proteção, está a garantia da completitude do esquema vacinal. “Nosso maior desafio hoje é garantir essa segunda dose. Cada vez mais fomos avançando, apesar de ser um avanço lento diante do que esperávamos. O maior desafio do PNI no momento é garantir que todas as pessoas que tomaram a primeira dose, recebam a segunda no intervalo estabelecido. Estabelecemos nos encontros da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) um diálogo preciso sobre a importância das estratégias de vacinação para atrair e chegar ao público elegível, além de mapear quem são essas pessoas e se elas de fato concluíram o processo de imunização”, afirma Ana Catarina.

Segurança e eficácia 

A disponibilidade de diversos tipos de imunobiológicos mobilizou cientistas de diversas partes do mundo. No Brasil, atualmente, são quatro os ofertados à população após aprovação junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e incorporação ao Programa Nacional de Operacionalização (PNO), do Ministério da Saúde, que destacam a segurança e eficácia de todos eles. “Em um momento que você tem uma alta transmissibilidade do vírus, que você tem pessoas adoecendo, complicando clinicamente e morrendo, precisamos observar atentamente o impacto dessas vacinas na diminuição das taxas de casos graves e óbitos. Todas as vacinas que temos no momento são de qualidade, seguras e são eficazes. O principal objetivo da vacinação é reduzir os casos graves e óbitos e isso as vacinas têm feito muito bem, independente do laboratório produtor”, frisa André Longo.

“O que precisamos, neste momento, é que as pessoas que estão dentro dos grupos elegíveis se vacinem com primeira e segunda dose o quanto antes. Quanto mais esse indivíduo postergar essa imunização, ele vai ficar exposto, vai adoecer e, consequentemente, vai transmitir para outras pessoas, além de favorecer que o vírus fique circulando em nosso território”, complementa a superintendente de imunizações, Ana Catarina.

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