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O que a queda no WhatsApp, Facebook e Instagram revela sobre nossa saúde mental?

Muita gente tem ficado angustiada e ansiosa por estar sem seus principais canais de comunicação online. Essa dependência é chamada de nomofobia

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Cinthya Leite

Publicado em 04/10/2021 às 15:49 | Atualizado em 04/10/2021 às 19:33
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Atualizada às 19h31

Com a queda das redes sociais WhatsApp, Instagram e Facebook no começo da tarde desta segunda-feira (4), muita gente tem ficado ansiosa por estar sem seus principais canais de comunicação online. Essa tensão exacerbada tem um nome. Febre ou vício, a nomofobia (tradução para nomophobia, que é a abreviação de no-mobile-phone phobia, em inglês) é caracterizada por desconforto ou angústia de viver offline. Por volta das 19h, as três plataformas estavam com os serviços sendo restabelecidos aos poucos.

A participação frequente no mundo online pelo celular já foi revelada por um estudo Global Mobile Consumer Survey, realizado pela Deloitte. O levantamento mostrou que, dos 2,5 mil brasileiros entrevistados, quase metade (48%) admite usar sempre, ou quase sempre, seus smartphones. Só 6% dizem que nunca utilizam seus aparelhos no horário de serviço. 

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Pessoas que estão se sentindo ansiosa pela falta das redes sociais mostram como o mundo tem centrado todas as atenções para o ambiente digital. De alguma forma, contudo, o fato de o WhatsApp e outras redes estarem fora do ar pode nos ajudar a refletir sobre o grau da nossa dependência do mundo online e como isso tem afetado as nossas relações e a nossa saúde mental. 

Para quem deseja controlar esse hábito, especialistas compartilham dicas: aumentar o intervalo de checagem das mensagens que chegam pelo celular, diminuir o número de acessos (a redes sociais, por exemplo) e não utilizar o smarphone durante as refeições são medidas que ajudam a controlar o vício. 

 

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