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Fiocruz divulga as capitais que estão fora da zona de alerta em relação à covid-19; confira a lista

Boletim sinaliza velocidade na queda dos indicadores da pandemia no Brasil

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Cadastrado por

Cinthya Leite

Publicado em 19/10/2021 às 10:22 | Atualizado em 19/10/2021 às 11:19
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Nova edição do Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz sinaliza que, ao longo das duas últimas semanas epidemiológicas, vem sendo reduzida no Brasil a velocidade na queda dos indicadores da mortalidade, incidência de novos casos novos de covid-19 e no índice de positividade de testes de diagnóstico. Os dados mostram que, em agosto e setembro (SE 24 a 38), houve uma redução média de 2% de nos casos e óbitos por dia. O balanço foi divulgado no último dia 15. 

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Nas semanas epidemiológicas 39 e 40 (26 de setembro a 9 de outubro), a redução de casos média diária foi de 0,5% e de 1,2% para óbitos. A taxa de letalidade se encontra atualmente em torno de 3% e permanece alta em relação a outros países. Foi observada também uma tendência de estabilização de alguns desses indicadores, o que indica a permanência da transmissão do coronavírus, porém com menor impacto na geração de quadros graves, internações e óbitos de por covid-19. 

As taxas de ocupação de leitos de terapia intensiva (UTI) covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) mantêm-se em patamares baixos em praticamente todo o País. Comparando dados obtidos no dia 11 de outubro com os obtidos no dia 4 de outubro, a análise destaca a reversão da tendência de crescimento do indicador que vinha sendo observada no Espírito Santo nas três semanas anteriores. O Estado permanece na zona de alerta intermediário, mas a taxa caiu de 75% para 65%. Também ressalta a situação do Distrito Federal, que se mantém na zona de alerta crítico, com taxa ainda mais elevada (na última semana era 83% e passou a 89%), embora parte do aumento no indicador possa ser explicado pela retirada de leitos. Adicionalmente, observou-se uma elevação expressiva do indicador no Ceará (32% para 48%).

Foram registradas reduções nos leitos de UTI covid-19 para adultos no SUS em Rondônia, Amazonas, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Além disso, leitos que já não vinham sendo contabilizados no Maranhão voltaram a ser contabilizados, explicando parcialmente a queda do indicador no estado de 32% para 14%.

No balanço geral, considerando a taxa de ocupação de UTI covid-19, o Distrito Federal está na zona de alerta crítico (89%), o Espírito Santo está na zona de alerta intermediário (65%) e os 25 demais estados estão fora da zona de alerta: Rondônia (36%), Acre (6%), Amazonas (24%), Roraima (27%), Pará (23%), Amapá (11%), Tocantins (27%), Maranhão (14%), Piauí (52%), Ceará (482%), Rio Grande do Norte (35%), Paraíba (25%), Pernambuco (51%), Alagoas (30%), Sergipe (18%), Bahia (28%), Minas Gerais (23%), Rio de Janeiro (44%), São Paulo (30%), Paraná (46%), Santa Catarina (42%), Rio Grande do Sul (56%), Mato Grosso do Sul (20%), Mato Grosso (31%) e Goiás (49%).

Covid-19: veja as capitais fora da zona de alerta 

Entre as capitais, Brasília (89%) permanece na zona de alerta crítico, e Vitória (63%) e Porto Alegre (63%) na zona de alerta intermediário. Porto Velho e a cidade do Rio de Janeiro deixam a zona de alerta, valendo destacar que, na última, isto ocorre pela primeira vez desde que os pesquisadores do boletim começaram começamos a monitorar o indicador, em julho de 2021.

Vinte e quatro capitais estão fora da zona de alerta em relação à taxa de ocupação de leitos dedicados à covid-19. São elas:

  • Porto Velho (57%)
  • Rio Branco (6%)
  • Manaus (57%)
  • Boa Vista (27%)
  • Belém (0%)
  • Macapá (12%)
  • Palmas (39%)
  • São Luís (8%)
  • Teresina (51%)
  • Fortaleza (39%)
  • Natal (37%)
  • João Pessoa (24%)
  • Recife (todos os leitos municipais de UTI covid-19 já foram desativados)
  • Maceió (51%)
  • Aracaju (18%)
  • Salvador (26%)
  • Belo Horizonte (50%)
  • Rio de Janeiro (59%)
  • São Paulo (38%)
  • Florianópolis (57%)
  • Campo Grande (21%)
  • Cuiabá (40%)
  • Goiânia (39%)

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