No Recife, técnicos de enfermagem do Hospital Getúlio Vargas reclamam de atraso no pagamento de plantões
Secretaria de Saúde Pernambuco confirma o atraso e diz que as "áreas técnicas responsáveis estão atuantes para que a liberação ocorra nos próximos dias"
Técnicos de enfermagem do Hospital Getúlio Vargas, no Cordeiro, Zona Oeste do Recife, reclamam de atraso no pagamento de plantões extras. Eles informaram à reportagem do JC que a maioria cumpre cerca de 10 plantões (cada um de 12 horas) desse tipo por mês e que só recebem dois meses após a data de trabalho.
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"O último pagamento era para ter sido feito no dia 20 de outubro e, até agora, não recebemos. Para cada plantão extra dado, recebemos R$ 100. Imagine 10 plantões sem pagamento e sem previsão de receber? Estamos trabalhando de graça", conta uma técnica de enfermagem que trabalha no hospital.
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Ela conta que os funcionários fizeram contato com o departamento financeiro do Hospital Getúlio Vargas e foram comunicados de que não há previsão para pagamento desses plantões extras. "Não bastasse tirarmos plantão extra para receber depois de dois meses, eles ainda dizem que não há previsão para recebermos o valor? Isso é um absurdo", acrescenta.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES) informa que "está finalizando os trâmites necessários para fazer a liberação dos pagamentos dos profissionais que atuam como pessoa física no Hospital Getúlio Vargas (HGV). As áreas técnicas responsáveis estão atuantes para que a liberação ocorra nos próximos dias." No entanto, a SES não menciona data específica para fazer o pagamento atrasado.
"É importante destacar que esse tipo de repasse requer uma apuração mais detalhada do serviço prestado, com análise e auditoria nas informações para evitar inconformidades nos repasses. Geralmente, o pagamento é feito após 60 dias do período trabalhado." Mesmo após esse prazo, os funcionários do HGV continuam sem receber. "Por fim, a SES ratifica seu compromisso com os profissionais que atuam na rede e reforça seu empenho para resolução da situação", finaliza a SES.