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Ômicron: governo diz que precisa de mais esclarecimentos antes de ampliar restrições de voos

A Anvisa recomendou que o País barre aviões provenientes de Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia. No momento, o Brasil está com as fronteiras aéreas fechadas para outros seis países africanos

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Amanda Azevedo

Publicado em 01/12/2021 às 0:04 | Atualizado em 01/12/2021 às 2:18
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O governo federal anunciou, após reunião na noite desta terça-feira (30), que necessita de mais esclarecimentos sobre a situação da variante ômicron do coronavírus antes de decidir se vai acatar a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para barrar aviões provenientes de Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia. No momento, o País, que já confirmou dois casos da nova cepa, está com as fronteiras aéreas fechadas para África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

"O monitoramento da situação epidemiológica no mundo, em especial nos países com casos confirmados da nova variante, continuará sendo feito pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, que coordena uma sala de situação para acompanhar a evolução da pandemia no Brasil e no mundo", diz trecho do comunicado emitido pela Casa Civil (leia íntegra abaixo).

A Anvisa tinha feito a recomendação no sábado (27). Em nota enviada à GloboNews, a agência informou que destacou, na reunião desta terça, a necessidade de ampliar as restrições. "A agência acrescentou que com a identificação da ômicron no território brasileiro, a adoção das restrições eram ainda mais necessárias. A agência reitera os termos de suas recomendações técnicas", afirma a Anvisa.

Leia a íntegra da nota da Casa Civil

Em reunião nesta terça-feira (30), no Palácio do Planalto, representantes da Casa Civil e dos ministérios da Saúde; Justiça e Segurança Pública; Infraestrutura; Relações Exteriores e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiram que há necessidade de mais esclarecimentos sobre a situação epidemiológica em Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia, em relação à nova variante do coronavírus, denominada Ômicron, antes da tomada de decisão sobre as restrições recomendadas em nota técnica da Anvisa.

O monitoramento da situação epidemiológica no mundo, em especial nos países com casos confirmados da nova variante, continuará sendo feito pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, que coordena uma sala de situação para acompanhar a evolução da pandemia no Brasil e no mundo.

O Governo Federal também permanece atento a qualquer modificação no perfil epidemiológico junto aos estados, municípios e ao Distrito Federal, e seguirá atualizando as restrições excepcionais e temporárias de entrada no Brasil com base em estudos e pareceres técnicos de todos os órgãos envolvidos, respeitando os princípios da oportunidade, conveniência e precaução.

Cssos da ômicron no Brasil

Nesta terça, foram confirmados os primeiros casos da ômicron no Brasil, em São Paulo. Os pacientes são um homem de 41 anos e uma mulher, de 37, com passagem pela África do Sul. Eles apresentaram sintomas leves e estão em isolamento.

Além dos dois casos confirmados, há um suspeito em São Paulo, um em Belo Horizonte e outro no Distrito Federal.

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