IMUNIZAÇÃO

Anvisa decide sobre liberação da CoronaVac para crianças

Em Pernambuco, o secretário de Saúde, André Longo, garantiu que há doses em estoque para também iniciar a vacinação desse público o quanto antes

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JC

Publicado em 20/01/2022 às 8:49 | Atualizado em 20/01/2022 às 12:25
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decide nesta quinta-feira (20), em reunião marcada para as 10h, sobre a liberação da CoronaVac para a vacinação de crianças. O pedido a avaliado foi feito pelo Instituto Butantan no mês de dezembro de 2021. Caso aprovada, a vacina poderá ser usada em crianças a partir dos três anos, acelerando a imunização infantil, já que o País já possui doses disponíveis.

Em São Paulo, o Instituto Butantan já planejou a operação de logística para distribuir as doses contra covid-19 logo na quinta-feira, caso a Anvisa libere o imunizante para essa faixa etária.

 

Em Pernambuco, o secretário de Saúde, André Longo, garantiu que há doses em estoque para também iniciar a vacinação desse público o quanto antes. "O certo é a Anvisa aprovar, e o Ministério da Saúde colocar (a estratégia de vacinação para esse grupo) no PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19). Espero que não demore 30 dias, que essa manifestação (do governo federal) seja ágil, pois os pais, em maioria, querem vacinar suas crianças", destacou André Longo, em coletiva de imprensa, nessa quarta-feira (19).

Até o momento, apenas a vacina da Pfizer está liberada para o público infantil no País. Este é o segundo pedido feito pelo Butantan à Anvisa. Ontem (19), a agência pediu mais tempo para tomar outra decisão: a liberação de autoteste no Brasil. A decisão foi tomada por 4 votos contra 1. 

Caso libere a CoronaVac, a vacina precisará ser incluída no Plano Nacional de Imunização (PNI), contemplando as crianças. o imunizante, além de questões técnicas, conta com componentes políticos. Já que a decisão de compra, mesmo no caso de liberação da Anvisa, fica a cargo do Ministério da Saúde, que desde o início da pandemia tem travado disputas com o governador de São Paulo João Doria (PSDB) em torno do uso da CoronaVac. 

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