Após pico da ômicron, Recife tem redução de 94% na confirmação de novos casos de covid-19
Com relação à positividade por covid-19, Recife também observa redução. No fim de janeiro, o índice estava em 40,3%. Agora, passou para 15,1% - ou seja, um decréscimo de 62,5%
O pico da variante ômicron do coronavírus, em janeiro, levou a um recorde de casos de covid-19 em todo o mundo, e não foi diferente no Recife. Agora, a queda da curva traz esperança e faz abrir uma janela de oportunidade para o controle da pandemia. Segundo a Secretaria de Saúde do Recife, quando se analisa atualmente o cenário epidemiológico da cidade, observa-se um declínio no total de casos confirmados de covid-19 e na porcentagem de positividade.
Comparando a semana epidemiológica de número 13 (de 27 de março a 2 de abril) com a semana epidemiológica 4 (de 23 a 29 de janeiro, pico da doença na cidade), percebe-se uma redução de 93,74% na confirmação de novos casos. No primeiro momento, a cidade chegou a registrar 14.855 pessoas infectadas; no segundo, foram 930 registros.
Com relação à positividade, também houve redução. Na semana 4, o índice estava em 40,3%; na semana 13, passou para 15,1% - ou seja, um decréscimo de 62,5%.
Vale ainda lembrar que, pela primeira vez, desde o início da pandemia, o Recife registrou o maior período sem notificações de óbitos causados pela doença: foram dez dias consecutivos - no intervalo entre 11 e 20 de março. O último mês também foi o que teve mais dias sem ocorrência de mortes cujas causas foram a infecção pelo coronavírus, totalizando 20 dias alternados, até o momento. Estes números ainda podem sofrer alterações, pois diariamente o banco de dados é atualizado.
O Samu Metropolitano do Recife também apresentou expressiva redução no número de envios de ambulância para atender pacientes com síndrome respiratória aguda grave. Em março de 2021, o serviço chegou a enviar 1.591 viaturas para prestar socorro a pessoas com suspeita ou confirmação de covid-19. Já neste ano, foram mobilizados 216 veículos para essas ocorrências, o que demonstra uma redução de 86,4%.