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RISCO DE SURTO DE DENGUE: saiba como denunciar focos do mosquito Aedes aegypti

É possível denunciar os criadouros do Aedes aegypti por aplicativo, site da prefeitura e ligação telefônica

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Cadastrado por

Cinthya Leite

Publicado em 23/04/2022 às 16:40 | Atualizado em 23/04/2022 às 16:51
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Para quem deseja realizar denúncias de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, chicungunha e zika, a Prefeitura do Recife disponibiliza o aplicativo Conecta Recife, que está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS.

A ferramenta permite que os moradores do Recife acionem a Vigilância Ambiental, utilizando geolocalização.

Ao acessar o aplicativo, deve-se clicar no ícone "serviços urbanos". Em seguida, o morador escolhe a opção "solicitar serviço". Entre vários itens, há o "denúncia arbovirose". Nesta área, é possível informar o endereço de onde está o criadouro do mosquito.

A população ainda pode utilizar a Ouvidoria do SUS, através do telefone 0800 2811520, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, ou no site da Prefeitura do Recife, em qualquer horário. 

Onde há maior risco de surto de dengue, chicungunha e zika no Recife 

O boletim epidemiológico de arboviroses da Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) destaca os bairros do Ibura e do Pina, ambos na Zona Sul, como os que apresentaram a maior taxa de detecção de casos prováveis de arboviroses nas últimas oito semanas. Os dois bairros estão com 2,9 casos por 10 mil habitantes. 

Além disso, o mais recente ciclo do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) do Recife traz um índice de 3,4%, que representa um risco alto de surto para dengue, zika e chicungunha. Isso significa que 3,4% dos imóveis da cidade estão com focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite as arboviroses. A última vez que esse índice havia sido registrado foi em 2013, um ano antes de a transmissão da chicungunha ter sido confirmada em território nacional. 

O boletim da Sesau também destaca que os bairros Cohab, Ibura e Jordão (Zona Sul), além da Várzea (Zona Oeste) estão com risco muito alto de infestação pelo Aedes aegypti, com taxa do LIRAa igual ou maior que 4%. 

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