VACINA: OMS diz que não recomenda ampla aplicação da 4º dose contra a covid-19; entenda
A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu a aplicação da segunda dose se reforço apenas para grupos específicos
Com informações do Estadão Conteúdo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na última quinta-feira (18) que não há necessidade de aplicar a quarta dose da vacina da covid-19 na população geral.
Segundo o órgão, a necessidade da segunda dose de reforço seria apenas para a as pessoas com fatores de risco. Sendo eles idosos, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, gestantes e profissionais de saúde.
O conselheiro sênior de saúde da OMS Joachim Hombach defende que há um risco “muito baixo” da população geral desenvolver quadro grave da doença após o primeiro reforço. Assim, sendo dispensável a aplicação do segundo reforço (4ª dose).
VACINA PARA VARIANTES
A OMS defendeu ainda a aplicação de vacinas especificas para uma variante, como os novos imunizantes que estão sendo produzidos contra a Ômicron.
“Uma vez autorizadas para uso, vacinas específicas para variantes podem ser consideradas. No entanto, os indivíduos de alto risco não devem atrasar o recebimento de uma dose de reforço em antecipação a estas”, diz o documento.
BRASIL REGISTRA 21.355 CASOS DE COVID
A media móvel de casos de covid-19 foi nesta quinta-feira, 18, a 17.722, queda de 34% ante o índice de duas semanas atrás. Em 24 horas, foram registradas 21.355 contaminações, elevando o total a 34.242.458.
Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.
O Brasil registrou 202 mortes por covid-19 de ontem para hoje, elevando o total de óbitos a 682.276. A média móvel semanal de vidas perdidas foi de 179, baixa de 12% em relação à de duas semanas. Todas as 27 unidades da Federação reportaram números hoje. Dessas, 4 não computaram óbitos.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.