VACINAÇÃO COVID-19

VACINA: OMS diz que não recomenda ampla aplicação da 4º dose contra a covid-19; entenda

A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu a aplicação da segunda dose se reforço apenas para grupos específicos

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Julianna Valença

Publicado em 19/08/2022 às 12:09
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Com informações do Estadão Conteúdo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na última quinta-feira (18) que não há necessidade de aplicar a quarta dose da vacina da covid-19 na população geral.

Segundo o órgão, a necessidade da segunda dose de reforço seria apenas para a as pessoas com fatores de risco. Sendo eles idosos, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, gestantes e profissionais de saúde.

O conselheiro sênior de saúde da OMS Joachim Hombach defende que há um risco “muito baixo” da população geral desenvolver quadro grave da doença após o primeiro reforço. Assim, sendo dispensável a aplicação do segundo reforço (4ª dose).

VACINA PARA VARIANTES

A OMS defendeu ainda a aplicação de vacinas especificas para uma variante, como os novos imunizantes que estão sendo produzidos contra a Ômicron.

“Uma vez autorizadas para uso, vacinas específicas para variantes podem ser consideradas. No entanto, os indivíduos de alto risco não devem atrasar o recebimento de uma dose de reforço em antecipação a estas”, diz o documento.

BRASIL REGISTRA 21.355 CASOS DE COVID

A media móvel de casos de covid-19 foi nesta quinta-feira, 18, a 17.722, queda de 34% ante o índice de duas semanas atrás. Em 24 horas, foram registradas 21.355 contaminações, elevando o total a 34.242.458.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.

O Brasil registrou 202 mortes por covid-19 de ontem para hoje, elevando o total de óbitos a 682.276. A média móvel semanal de vidas perdidas foi de 179, baixa de 12% em relação à de duas semanas. Todas as 27 unidades da Federação reportaram números hoje. Dessas, 4 não computaram óbitos.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

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