SAÚDE

Máscaras deixam de ser obrigatórias nas escolas de Pernambuco; veja a partir de quando

Medida vale para todas as turmas e grupos escolares das unidades de ensino públicos e privados de Pernambuco

Cinthya Leite
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Cinthya Leite
Publicado em 16/09/2022 às 11:51 | Atualizado em 16/09/2022 às 12:36
YACY RIBEIRO/JC IMAGEM
Uso de máscara deixa de ser obrigatório para todas as turmas e grupos escolares das unidades de ensino públicos e privados de Pernambuco - FOTO: YACY RIBEIRO/JC IMAGEM
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A partir da próxima segunda-feira (19), o uso de máscara deixa de ser obrigatório para todas as turmas e grupos escolares das unidades de ensino públicos e privados de Pernambuco.

O uso do item de proteção também passa a ser facultativo no transporte público e nas farmácias.

O decreto com as mudanças será publicado na edição do próximo sábado (17/09) do Diário Oficial.

A liberação foi anunciada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) após a análise do cenário epidemiológico da covid-19, que aponta a manutenção sustentada de queda nos indicadores da doença, bem como o fim do período sazonal de ocorrência das doenças respiratório no Estado.

Máscaras: veja onde ainda é obrigatório o uso em Pernambuco

O uso de máscaras só permanece obrigatório em Pernambuco em hospitais e serviços de saúde.

"Aqui em Pernambuco nessa longa jornada de mais de dois anos de pandemia, temos nos guiado pela ciência e contra o negacionismo. Esta medida que anunciamos hoje (16/09) é fruto, essencialmente, do avanço da vacinação, que tem trazido os indicadores da doença para patamares de controle", destaca o secretário Estadual de Saúde, André Longo.

"Também reforço que, mesmo com essa desobrigação, o uso de máscara ainda é fortemente recomendável para pessoas com sintomas gripais, mesmo que leves, pacientes imunossuprimidos e os idosos que ainda não tomaram todas as quatro doses da vacina."

A pandemia de covid-19 acabou? 

Os indicadores da covid-19 apontam para uma tendência geral de redução da circulação viral em Pernambuco e, consequentemente, queda da ocorrência de casos graves, óbitos e da demanda por leitos de internação.

Esse padrão é compatível com a perspectiva esperada a partir do fim da o período sazonal da doenças respiratória que, geralmente tem início em fevereiro, podendo se estender até o fim do mês de agosto. Atualmente, a positividade para covid-19 está menor que 1%.

Na última semana epidemiológica (SE 36), que compreende o período entre 4 e 10 de setembro, o Estado registrou 190 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), o menor patamar em dois anos.

Este número representa uma queda de 21% em relação à semana 35 (239 casos de srag) e de 34% em relação à SE 34 (286). Foi uma redução do total semanal dos casos graves notificados (-62,8% / de 511 a 190) e confirmados (-94,2% / de 172 a 10 pacientes), respectivamente nas semanas 26 e 36.

Já em relação às solicitações de internação em leitos de terapia intensiva (UTI), foram 124 na semana passada - uma redução 14% na comparação de uma semana e de 41% em 15 dias.

E na análise de leitos de UTI pediátricos, foram registradas 60 solicitações – uma queda de 15% em comparação à SE 35 e de 47% em relação à SE 34.

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