VAPE FAZ MAL

VAPE FAZ MAL? Estudo faz descoberta alarmante sobre uso do cigarro eletrônico

Confira descoberta de pesquisa sobre impacto do cigarro eletrônico, conhecido como vape

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Meliah Batista

Publicado em 27/09/2022 às 11:08 | Atualizado em 30/09/2022 às 12:52
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O risco de infarto do miocárdio é 33% maior em usuários de cigarro eletrônico, segundo estudo de pesquisadores da University at Buffalo e da Aruna Asaf Ali Government Hospital, em investigação se vape faz mal.

Essa conclusão foi apresentada em um artigo na revista científica International Journal of Cardiology, o qual avaliou 585 mil pessoas.

O propilenoglicol foi o composto químico presente no vape - como é chamado o cigarro eletrônico - analisado na pesquisa, que também está contido em alguns alimentos.

No caso do cigarro eletrônico, o propilenoglicol serve para diluir a nicotina ao ser aquecido para que o indivíduo possa fumar.

Nesse processo, o composto acaba liberando pelo vape substâncias como tolueno, acetaldeído, formaldeído e benzeno, as quais podem promover o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Doenças relacionadas ao uso do vape já foram identificadas, como é o caso da Evali.

Os impactos do cigarro eletrônico no organismo foram um dos motivos da decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a comercialização do vape no Brasil.

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DIFERENÇA DO IMPACTO DO VAPE E DO CIGARRO TRADICIONAL

Do total de pessoas avaliadas para o artigo, 19,4 mil eram usuárias de vape com propilenoglicol, 1,6 mil consumiam apenas cigarros tradicionais e 553 mil não fumavam.

Os autores identificaram que, por mais que o impacto do vape seja preocupante em doenças cardiovasculares, o do cigarro tradicional ainda é 39% maior.

O uso de cigarros eletrônicos está associado a metade do risco de infarto do miocárdio em comparação com o tabagismo tradicional
autores do artigo

No entanto, foi reforçada que essa conclusão sobre o impacto do vape nos riscos de infarto do miocárdio ainda precisa levar em consideração fatores como idade e questões sociais.

"Mais estudos, de preferência longitudinais, são necessários para melhor entendimento desta associação e confirmação desses resultados", pontuaram os autores.

"Atualmente não existem dados para recomendar a utilização do cigarro eletrônico como forma de cessação de tabagismo", finalizaram.

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