DOR NAS COSTAS

DOR NAS COSTAS: veja 7 sinais de alerta e como aliviar a dor nas costas

A dor nas costas acomete 27 milhões de brasileiros

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Cadastrado por

Cinthya Leite

Publicado em 14/12/2022 às 18:24
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Especialmente quando se apresentam de forma crônica e intensa, as dores nas costas podem causar um impacto imenso na nossa qualidade de vida, assim como afastamento das atividades profissionais e do convívio social.

A Pesquisa Nacional da Saúde realizada pelo Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que a dor nas costas acomete 27 milhões de brasileiros.

O médico ortopedista Carlos Romeiro, especializado em cirurgia da coluna vertebral, destaca que esse é um tipo de dor que chega a acometer cerca de 80% da população em algum momento da vida.

Com o trabalho remoto, que se tornou mais comum nesta pandemia, a rotina de muita gente e levou a adaptações, nem sempre adequadas, aos ambientes que passamos a reservar como escritório, em casa.

E mais: sabemos que os quadros de ansiedade se tornaram mais frequentes, o que também favorece, segundo Romeiro, as dores nas costas.

Consequentemente, mais pessoas têm ido aos consultórios de ortopedistas, fisioterapeutas e osteopatas

Há quadros de dor nas costas que precisam de um acompanhamento bem de perto. Dessa maneira, é preciso estarmos atento a sinais de alerta. Pessoas que já têm problema de coluna devem prestar atenção a dores intensas, dor crônica com alterações de força e sensibilidade na perna, associada a perda de peso ou febre.

TER DOR NAS COSTAS É PERIGOSO? VEJA 7 SINAIS DE ALERTA

É importante procurar logo um médico quando a dor nas costas vem acompanhada de

  1. Formigamento ou dormência
  2. Dor intensa que não melhora com o tratamento
  3. Dor nas costas de uma queda ou lesão
  4. Problemas para urinar
  5. Fraqueza, dor ou dormência nas pernas
  6. Febre
  7. Perda de peso sem motivo aparente 

Quando há a necessidade de cirurgias, elas se apresentam de forma cada vez menos invasivas: algumas são guiadas por videoendoscopia, com técnicas que atuam especificamente no sistema supressor da dor.

DOR NAS COSTAS EMBAIXO

Má postura, inflamação ou mesmo hérnia de disco podem ser condições que têm como consequência a afamada lombalgia, ou dor nas costas, que prejudica o dia a dia e a qualidade de vida.

A lombalgia é quando uma pessoa tem dor na região lombar - ou seja, na região mais baixa da coluna perto da bacia.

É também conhecida como “lumbago”, “dor nas costas”, “dor nos rins” ou “dor nos quartos”.

O problema tem chamado tanta a atenção da comunidade científica que a dor nas costas foi eleita pela Associação Internacional de Estudos da Dor (IASP, na sigla em inglês) como tema de campanha global em 2021, a fim de disseminar informações sobre causa, consequências e tratamento da dor nas costas.

"Diversos fatores agem no surgimento desse incômodo. Entre eles, estão sobrepeso, sedentarismo, tempo prolongado sentado, estresse, ansiedade, depressão, distúrbio de sono e tabagismo", frisa Carlos Romeiro.

"Ou seja, para podermos tratar o problema, não temos que entender a coluna do paciente com queixas de dor; temos que compreender quem é esse paciente", acrescenta Romeiro.

DOR NAS COSTAS COMO ALIVIAR

A prática de exercícios físicos, de forma supervisionada, pode ajudar a prevenir e a aliviar as dores nas costas, pois fortalece a musculatura e diminui o risco de lesão.

Para quem sofre de doenças crônicas da coluna em toda a sua extensão, como hérnia de disco, artroses, espondilolistese, espondilite anquilosante, escoliose ou alteração da lordose normal, o acompanhamento deve ser contínuo, a fim de que o quadro não evolua para crises recorrentes. Quanto antes a causa for identificada, mais chances o tratamento tem de ser eficaz e não demandar intervenções cirúrgicas.

"Somente uma pequena parcela de pessoas com dor e doenças da coluna irá ter uma indicação para cirurgia, que ocorre quando o tratamento clínico para a dor não surtiu efeito ou quando aparecem alterações neurológicas com consequências sérias, a exemplo de fraqueza nas pernas, braços ou dificuldade para urinar e evacuar", diz o neurocirurgião de coluna Alexandre Elias, mestre pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Dessa maneira, as terapias de reabilitação, como o pilates, bem como tratamento orientado por médico, são as primeiras linhas de condução do problema, somadas ao controle de peso corporal e atividades físicas regulares de baixo impacto. 

 

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