POMADA PARA CABELO: veja 9 recomendações da ANVISA após casos de CEGUEIRA TEMPORÁRIA
mais de 230 pessoas procuraram atendimento em unidades de saúde do Recife e Região metropolitana relatando irritação, dor e inflamação nos olhos. Anvisa suspeita que pomadas modeladoras tenham causado os efeitos
Após os casos de cegueira temporária causadas por pomadas para o cabelo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, nesta quinta-feira (09), uma série de recomendações de segurança para a população e profissionais.
Nesta semana, mais de 230 pessoas procuraram atendimento em unidades de saúde do Recife e Região metropolitana relatando irritação, dor e inflamação nos olhos.
O uso de pomadas modeladoras para tranças capilares pode estar por trás do problema, que ocorreu no fim de semana de prévias do carnaval.
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Veja quais são as orientações da Anvisa:
Para o consumidor:
- Não use ou adquira esses produtos.
- Se fez uso recente, lave os cabelos com cuidado, sempre lembrando de inclinar a cabeça para trás, para que o produto não entre em contato com os olhos.
- Em caso de contato acidental com os olhos, lave imediatamente com água em abundância.
- Em caso de qualquer efeito indesejado procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo de você.
- Em caso de efeito indesejado, notifique o caso à Anvisa.
Profissionais, salões e comércio em geral:
- Não utilizem esses produtos em nenhum cliente.
- O manuseio do produto também pode trazer risco aos aplicadores.
- Não comercialize esses produtos enquanto a medida estiver em vigor.
- Não existe determinação de recolhimento no momento, mas o produto deve ficar separado e não deve ser exposto ao consumo ou uso.
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ANVISA PROIBIU O COMÉRCIO DE POMADAS PARA CABELO
Nesta quinta-feira (09), a Anvisa proibiu a comercialização de todas as pomadas para modelar, trançar e fixar cabelos.
Em janeiro, a Anvisa já havia proibido a venda de 8 pomadas para cabelo.
A medida, segundo a agência, é “preventiva e temporária para proteger a saúde da população”, enquanto as investigações sobre os efeitos indesejáveis estão em andamento.
“A avaliação de risco feita pela Anvisa em conjunto com o Ministério da Saúde e vigilâncias sanitárias locais indica que, diante do número de ocorrências, distribuição geográfica e diversidade de marcas envolvidas, a medida mais segura é interditar estes produtos até que todas as providências possíveis sejam adotadas para evitar novos eventos", diz nota da agência.
