ALIMENTAÇÃO

Quais os alimentos da DIETA MEDITERRÂNEA? Veja o que não deve faltar no CARDÁPIO

Gorduras saudáveis, fibras e alto conteúdo vitamínico e de minerais fazem parte do cardápio da dieta mediterrânea

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Cadastrado por

Cinthya Leite

Publicado em 21/03/2023 às 17:37
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A dieta mediterrânea é baseada principalmente nos hábitos e alimentos consumidos em países do sul da Europa. 

Não existe uma dieta mediterrânea única.

DIETA MEDITERRÊNEA: O QUE É, QUAL O CARDÁPIO

Afinal, a dieta mediterrânea é um conceito que reúne os tipos comuns de alimentos e hábitos saudáveis das tradições de várias regiões, como Creta, Grécia, Espanha, sul da França, Portugal e Itália.

Alimentos vegetais, azeite, peixe, aves, feijão e grãos fazem parte do cardápio da dieta mediterrânea

A nutricionista Marianne Fazzi explica que a dieta mediterrânea consiste no consumo de frutas, verduras, legumes, leguminosas, peixes, laticínios e gorduras boas.

Na dieta mediterrânea, também não podem faltar azeite e grãos

A dieta mediterrânea, a partir desses itens, é rica em fibras, o que promove uma digestão saudável.

Acredita-se que a dieta mediterrânea ajuda a reduzir o risco de câncer de intestino e doenças cardiovasculares. 

Por esse perfil de cardápio saudável, a dieta mediterrânea está associada à boa saúde do coração e à proteção contra doenças, como acidente vascular cerebral e diabetes.

Outro detalhe importante é que o cardápio da dieta mediterrânea é pobre em gordura trans e isento de óleos refinados, carnes vermelhas e alimentos processados.

COMO SE FAZ A DIETA MEDITERRÂNEA?

O ômega-3, que contém gorduras muito associadas à boa saúde, é bem presente nos cardápios da dieta mediterrânea. 

O ômega-3 pode ser encontrado em peixes, como salmão e sardinha, óleos vegetais, oleaginosas e linhaça.

Segundo a nutricionista Marianne Fazzi, o ômega-3 é essencial na formação das membranas cerebrais, assim como proteínas do complexo B e vitaminas E, C e selênio.

"As membranas das bilhões de células cerebrais são construídas a partir do ômega-3. Há evidências que relacionam o baixo consumo desse ácido graxo a problemas cognitivos e que ele (baixo consumo) auxilia no tratamento de inflamações no cérebro", explica a nutricionista.

Ainda de acordo com Marianne, as proteínas do complexo B estão associadas à produção de neurotransmissores, enquanto as vitaminas E, C e selênio possuem ação antioxidante e retardam o envelhecimento das células do cérebro.

A alimentação balanceada, como a proposta pela dieta mediterrânea, ajuda a promover uma vida longa e saudável, além de diminuir o risco de demência, como a doença de Alzheimer.

É o que mostra um novo estudo publicado este mês na revista científica Neurology.

Os pesquisadores da Universidade Rush, em Chicago, nos Estados Unidos, sugeriram que as pessoas adeptas da dietas Mind e mediterrânea tendem a acumular menos proteínas associadas à doença de Alzheimer no cérebro.

De acordo com a nutricionista Marianne Fazzi, essas dietas são baseadas em alimentos frescos - isto é, in natura.

PARA QUE SERVE A DIETA MEDITERRÂNEA?

Por isso, as dietas mediterrânea e Mind possuem vários nutrientes, que beneficiam a saúde mental e a prevenção de doenças crônicas. 

Para a realização do estudo, os pesquisadores rastrearam a dieta de 581 norte-americanos idosos, com idade média de 84 anos.

Eles foram orientados a responder questionários anuais sobre suas alimentações até falecerem e concordaram em ter seus cérebros estudados após a morte.

Depois do falecimento, os cientistas examinaram a mente de cada voluntário, a fim de descobrirem quantas placas amiloides ou emaranhados da proteína tau haviam se formado. Ambos os componentes estão associados à doença de Alzheimer.

Os pesquisadores descobriram que os idosos que eram adeptos da alimentação englobada na dieta mediterrânea se mostraram 18 anos mais jovens do que os idosos com outros tipos de alimentação.

Já os adeptos da dieta Mind aparentaram ser 12 anos mais jovens. 

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