DIABETES

Como fazer tratamento com insulina? Veja como diminuir glicemia alta

Veja como fazer o tratamento para diminuir glicose no sangue com insulina

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Cadastrado por

Flávio Oliveira

Publicado em 22/01/2024 às 8:30
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A insulina, em muitos casos, emerge como o tratamento mais eficaz para a diabetes, possibilitando a normalização dos níveis de açúcar (glicose) no sangue e a prevenção de complicações.

A insulina, um hormônio que regula o açúcar no sangue, é normalmente produzida pelo pâncreas em quantidade suficiente para manter os níveis de açúcar equilibrados.

No entanto, em pacientes com diabetes, essa capacidade é comprometida, tornando-se necessária a utilização de insulina artificial para controle adequado.

Tipos de diabetes

Diabetes tipo 1

- O pâncreas cessa a produção de insulina, levando a um rápido aumento da glicose no sangue.
- Mais comum em crianças e jovens, mas pode surgir em qualquer idade.
- Requer tratamento exclusivo com insulina.

Diabetes tipo 2

- O pâncreas não produz insulina em quantidade suficiente para controlar gradualmente os níveis de açúcar.
- Pode desenvolver-se resistência à insulina.
- Associada a fatores como excesso de peso, obesidade, sedentarismo e hábitos alimentares inadequados.
- Pode ser tratada com antidiabéticos orais e/ou insulina.

Complicações da diabetes

A persistência da hiperglicemia, quando os níveis de glicose permanecem acima do considerado normal, pode resultar em sérias complicações por todo o corpo, aumentando o risco de retinopatia/cegueira, nefropatia, amputações dos membros inferiores, doença coronária e acidente vascular cerebral.

Tipos de insulina e eficácia

Existem diversos tipos de insulina, com diferentes durações de ação, farmacocinética, custos e riscos de hipoglicemia. Inovações, como vias de administração menos invasivas (oral e inalada), estão em desenvolvimento. Para a eficácia da insulina, é crucial a adaptação do corpo ao tratamento, medição precisa da glicemia e administração correta, com doses individualizadas.

Efeitos secundários da insulina

A insulina pode apresentar efeitos adversos, como hipoglicemia, aumento de peso, reações alérgicas no local da aplicação, lipodistrofia, edema ou retenção de líquidos.

Como administrar a insulina?

Especialistas recomendam:

- Variar os locais de injeção.
- Adaptar a quantidade de insulina ao exercício e à ingestão de carboidratos.
- Seguir as normas de conservação.
- Manter horários regulares de alimentação.
- Ter sempre consigo opções para casos de hipoglicemia, permanecendo atento aos sintomas e valores glicêmicos.

EXAMES PARA DETECTAR DIABETES

1. Exame de glicemia

Este teste, realizado tanto para diagnóstico quanto para monitoramento, mede os níveis de glicose no sangue, indicando distúrbios como hiperglicemia, característica do diabetes mellitus. Realizado em jejum de oito horas, é indicado para rastreamento do diabetes tipo 2 em pessoas acima de 45 anos ou com fatores de risco.

2. Teste de tolerância oral à glicose ou Curva glicêmica

Também conhecido como exame da curva glicêmica, avalia o funcionamento do organismo frente a diferentes concentrações de glicose. Recomendado para confirmar suspeitas de diabetes, o teste requer jejum de pelo menos oito horas e é conduzido em três etapas, sendo uma delas após a ingestão de uma solução açucarada.

3. Hemoglobina glicada

Indicado tanto para diagnóstico quanto para monitoramento, este teste analisa as células do sangue, oferecendo a média de glicose no trimestre. Também conhecido como hemoglobina glicosilada, não requer preparo para a coleta. É utilizado para diagnóstico junto com o exame de glicose e, para monitoramento, avalia a evolução do quadro em diabéticos.

4. Glicemia pós-prandial

Realizado após uma refeição, este exame monitora os níveis de glicose, sendo útil para ajustar as doses de medicamentos em pacientes diabéticos.

5. Frutosamina

Indicado para diabéticos, estuda as proteínas do sangue, especialmente os níveis de glicação da albumina, definindo a média de glicose das duas últimas semanas. Este teste é recomendado quando se precisa da média de glicose em períodos menores ou quando a medição de hemoglobina glicada não é confiável.

“A matéria apresentada neste portal tem caráter informativo e não deve ser considerada como aconselhamento médico. Para obter informações fornecidas sobre qualquer condição médica, tratamento ou preocupação de saúde, é essencial consultar um médico especializado.”

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