SAÚDE

Fatores de risco do Alzheimer podem ser identificados 7 anos antes; entenda como

Inteligência artificial foi usada por cientistas para identificar fatores de risco de Alzheimer

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Cadastrado por

Flávio Oliveira

Publicado em 22/03/2024 às 8:27
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Um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia está fazendo avanços notáveis na prevenção do Alzheimer, uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

Usando inteligência artificial (IA), esses cientistas conseguiram identificar uma série de fatores de risco associados ao desenvolvimento do Alzheimer, com a capacidade de prever a doença até sete anos antes do diagnóstico.

Publicado na renomada revista Nature Aging, este estudo representa um avanço significativo na luta contra essa condição.

Como a IA é utilizada na detecção do Alzheimer?

O progresso tecnológico tem possibilitado a análise de dados de mais de 5 milhões de indivíduos, buscando padrões e correlações que passariam despercebidos sem a análise avançada proporcionada pela IA.

O método utilizado, conhecido como aprendizado de máquina, processa e compara uma ampla variedade de informações, resultando em um entendimento mais profundo sobre o início da doença.

Quais fatores de risco foram identificados?

Dentre os diversos fatores identificados estão a pressão arterial elevada, alto nível de colesterol e deficiência de vitamina D, aspectos já reconhecidos pela medicina.

A novidade está na precisão da IA em correlacionar esses fatores ao risco de Alzheimer, alcançando uma assertividade de 72% em diagnósticos até sete anos antes.

De forma inovadora, o estudo indica que homens com disfunção erétil e aumento da próstata têm maior probabilidade de desenvolver a doença. Para as mulheres, a osteoporose surge como um sinal de alerta importante.

Como essas descobertas impactam o tratamento e prevenção?

A capacidade de reconhecer o risco de Alzheimer com tanta antecedência abre portas para intervenções preventivas e tratamentos mais direcionados.

A evidência sugerindo que o Viagra, medicamento usado para tratar disfunção erétil, pode prevenir o Alzheimer em homens é um exemplo do potencial terapêutico dessas informações.

A Dra. Alice S. Tang, líder da pesquisa, expressou sua esperança de que essas descobertas capacitem os médicos a identificar sinais precoces em seus pacientes, possibilitando uma abordagem preventiva mais eficaz, conforme reportado ao Medical News Today.

*Com informações de Catraca Livre

“A matéria apresentada neste portal tem caráter informativo e não deve ser considerada como aconselhamento médico. Para obter informações fornecidas sobre qualquer condição médica, tratamento ou preocupação de saúde, é essencial consultar um médico especializado.”

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