Fatores de risco do Alzheimer podem ser identificados 7 anos antes; entenda como
Inteligência artificial foi usada por cientistas para identificar fatores de risco de Alzheimer
Um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia está fazendo avanços notáveis na prevenção do Alzheimer, uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Usando inteligência artificial (IA), esses cientistas conseguiram identificar uma série de fatores de risco associados ao desenvolvimento do Alzheimer, com a capacidade de prever a doença até sete anos antes do diagnóstico.
Publicado na renomada revista Nature Aging, este estudo representa um avanço significativo na luta contra essa condição.
Como a IA é utilizada na detecção do Alzheimer?
O progresso tecnológico tem possibilitado a análise de dados de mais de 5 milhões de indivíduos, buscando padrões e correlações que passariam despercebidos sem a análise avançada proporcionada pela IA.
O método utilizado, conhecido como aprendizado de máquina, processa e compara uma ampla variedade de informações, resultando em um entendimento mais profundo sobre o início da doença.
Quais fatores de risco foram identificados?
Dentre os diversos fatores identificados estão a pressão arterial elevada, alto nível de colesterol e deficiência de vitamina D, aspectos já reconhecidos pela medicina.
A novidade está na precisão da IA em correlacionar esses fatores ao risco de Alzheimer, alcançando uma assertividade de 72% em diagnósticos até sete anos antes.
De forma inovadora, o estudo indica que homens com disfunção erétil e aumento da próstata têm maior probabilidade de desenvolver a doença. Para as mulheres, a osteoporose surge como um sinal de alerta importante.
Como essas descobertas impactam o tratamento e prevenção?
A capacidade de reconhecer o risco de Alzheimer com tanta antecedência abre portas para intervenções preventivas e tratamentos mais direcionados.
A evidência sugerindo que o Viagra, medicamento usado para tratar disfunção erétil, pode prevenir o Alzheimer em homens é um exemplo do potencial terapêutico dessas informações.
A Dra. Alice S. Tang, líder da pesquisa, expressou sua esperança de que essas descobertas capacitem os médicos a identificar sinais precoces em seus pacientes, possibilitando uma abordagem preventiva mais eficaz, conforme reportado ao Medical News Today.
*Com informações de Catraca Livre
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