SAÚDE

Trombose e embolia venosa: como driblar os riscos nas viagens

Saiba como evitar doenças relacionadas à circulação em viagens de longa duração

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Cadastrado por

Paloma Xavier

Publicado em 29/05/2024 às 0:01
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Viagens de longa duração, independentemente da forma de transporte, exigem um planejamento. Esses planos vão além do financeiro, envolvem também questões relacionadas à saúde.

Entre as principais preocupações de quem pretende viajar estão a trombose venosa - quando há formação de um coágulo sanguíneo numa veia grande das pernas ou das coxas - e a embolia venosa - quando um coágulo sanguíneo bloqueia uma artéria pulmonar.

“Tanto a alta altitude como as viagens de avião de longa duração, elas podem provocar desidratação. É um estado propício a desenvolver trombose venosa”, explica Jucier Furtado, cirurgião vascular do Hospital Jayme da Fonte.

Falta de ar súbita, dor no tórax ao respirar mais profundamente, tosse repentina e tonturas podem ser indicativos de embolia pulmonar. Já a trombose venosa pode se manifestar através do inchaço em uma das pernas, da dor latejante, da vermelhidão ou do calor na região afetada e da dificuldade para apoiar sobre perna afetada.

Como prevenir?

O médico dá orientações para evitar essas doenças: “Alguns cuidados em viagem de longa duração que reduzem esses riscos seriam ingerir líquidos durante o voo, evitar bebidas alcoólicas sedativos ou roupas apertadas, andar pelo corredor da aeronave a cada duas horas ou quando assim a tripulação permitir.”

“Quando estiver sentado, movimentar as pernas ajuda a ativar a musculatura das panturrilhas no movimento semelhante a acelerar e desacelerar um carro, o uso de meias elásticas compressivas para pessoas com algumas doenças venosas também seria importante”, acrescenta o especialista.

No caso dos grupos de riscos, que são as pessoas mais propensas a desenvolver tromboses venosas - como obesos e pessoas com doenças oncológicas -, o uso de medicação pode ajudar na prevenção dessas doenças.

“Algumas medicações podem ser ingeridas para evitar trombose. Elas são realizadas uma hora antes do embarque”, explica Jucier.

O cirurgião vascular desmente o mito sobre pessoas com varizes não poderem viajar de avião. “Podem viajar sim de avião, desde que tomem algumas medidas como o uso de meias elásticas durante o voo e, dependendo de cada caso individual, um médico especialista vai dizer se serão necessárias medidas farmacológicas, como o uso de medicações durante o voo.”

E também faz um alerta: “A trombose venosa pode se apresentar não só durante o voo, mas no período de dois até cinco dias”. “Caso apresente algum dos sintomas, é importante procurar orientação médica”, finaliza.

Hospital Jayme da Fonte

Referência no atendimento e tratamento em diversas áreas, inclusive as vasculares, o Hospital Jayme da Fonte conta com reconhecidos especialistas, além de um moderno centro diagnóstico por imagem.

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