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Saúde e Bem-estar

Por Cinthya Leite e equipe

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Pernambuco confirma primeira morte por covid-19 em 2025

Idoso morreu, no dia 8 de janeiro, aos 84 anos. Ele era cardiopata e tinha "o esquema vacinal básico antigo (contra covid)", segundo a SES-PE

Publicado em 31/01/2025 às 15:50 | Atualizado em 31/01/2025 às 18:04
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O boletim epidemiológico dos vírus respiratórios referente às quatro primeiras semanas de 2025 em Pernambuco traz o balanço de casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) do período. De acordo com o levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), em 2025, já foram feitas 179 notificações de srag até o dia 25 de janeiro.

Desse total de pacientes que evoluíram para a forma respiratória grave (srag), quatro pessoas foram a óbito. Os pacientes tinham mais de 80 anos: uma mulher e três homens. Sobre a causa das mortes, a SES-PE informa que "um foi classificado como srag por covid-19; os demais estão como srag não especificado (ou seja, sem identificação do agente etiológico)". 

Um dos idosos morreu por covid-19, de acordo com a SES-PE. Ele morava em Nazaré da Mata, município da Zona da Mata Norte de Pernambuco, e tinha 84 anos. Ele era cardiopata e tinha "o esquema vacinal básico antigo (contra covid), de duas doses, mais uma dose de reforço e mais um primeiro reforço".

A reportagem do JC questionou a SES-PE e a Prefeitura de Nazaré da Mata sobre a data da última dose da vacina contra covid-19 tomada pelo idoso. Em nota, a assessoria de comunicação da SES-PE disse que não poderia compartilhar essa informação porque "informações referentes à condição de saúde do paciente são de circulação interna, conforme previsto na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)". 

"Evidências científicas mostram que idosos devem receber uma aplicação contra a doença a cada seis meses, independentemente da quantidade de doses tomadas previamente. O mesmo vale para pessoas imunocomprometidas. Já quem tem alguma comorbidade toma uma dose por ano, e isso independe também de quantas doses tomou antes", orienta o médico Eduardo Jorge da Fonseca Lima, conselheiro efetivo do Conselho Federal de Medicina. 

Ele destaca que, no Brasil, já circula a variante JN.1, mas o País ainda não tem a versão atualizada do imunizante.

O Ministério da Saúde utiliza a vacina XBB - que, por ser também uma subvariante da ômicron, oferece proteção cruzada para JN.1. A expectativa é que a dose atualizada chegue ao País para se ampliar a resposta imune.

Nos Estados Unidos, o aumento no número de casos causados por JN.1 corresponde a um crescimento geral nos casos de covid-19. 

Doses da JN.1 precisam chegar ao Brasil para fazer parte da campanha de imunização como reforços para os grupos prioritários, além do esquema primário de vacinação para bebês e aqueles que nunca tomaram sequer uma dose de vacina contra covid-19. 

A dose utilizada na campanha de vacinação brasileira é direcionada para a XBB. "Por quatro ou cinco meses, ela oferece 60% de proteção contra formas graves da covid-19 causadas pela variante JN.1. Por isso, é tão importante os grupos de idosos e imunocomprometidos se protegerem a cada seis meses", ressalta Eduardo Jorge. 


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