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BOLSONARO HOJE: Casa Branca revela se recebeu pedido de extradição de Bolsonaro

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, falou sobre a situação de Bolsonaro nesta segunda (9)

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Amanda Azevedo

Publicado em 09/01/2023 às 17:32 | Atualizado em 09/01/2023 às 17:41
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Os EUA "não receberam uma solicitação oficial" do governo brasileiro sobre Bolsonaro, segundo Jake Sullivan
Os EUA "não receberam uma solicitação oficial" do governo brasileiro sobre Bolsonaro, segundo Jake Sullivan - REPRODUÇÃO DE VÍDEO/AFP

Com AFP

Os Estados Unidos "não receberam uma solicitação oficial" do governo brasileiro sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, depois que terroristas bolsonaristas atacaram as sedes dos Três Poderes em Brasília.

"Por ora, não recebemos nenhuma solicitação oficial do governo brasileiro relacionada com Bolsonaro", afirmou o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, nesta segunda-feira (9), a jornalistas no México.

"Obviamente, se recebermos solicitações desse tipo, vamos tratá-las como sempre fizemos, com seriedade", acrescentou Sullivan, que acompanha o presidente Joe Biden para uma reunião de cúpula dos líderes da América do Norte.

"Que eu saiba, não estamos em contato direto com Bolsonaro, assim que, definitivamente, não posso falar sobre o seu paradeiro", limitou-se a dizer.

Terrorismo bolsonarista em Brasília

No domingo (8), apoiadores de Bolsonaro, que perdeu as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva, invadiram o Palácio do Planalto, sede do Executivo, e os prédios do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional.

INVASÕES em BRASÍLIA: Novas IMAGENS mostram 'CENÁRIO de GUERRA'

Horas depois, Bolsonaro, que se encontra na Flórida, escreveu no Twitter: "Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje [domingo], assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra".

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Biden, Trudeau e López Obrador condenam 'ataques à democracia' no Brasil

O presidente Biden, por sua vez, reprovou os distúrbios, classificando-os de "escandalosos", e voltou a condená-los nesta segunda (9), ao lado do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, e do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.

"Canadá, México e Estados Unidos condenam os ataques de 8 de janeiro contra a democracia brasileira e contra a transferência pacífica de poder", diz o texto difundido pela Casa Branca.

"Estamos ao lado do Brasil na defesa de suas instituições democráticas", assinalaram os três governantes.

Há dois anos, os simpatizantes do ex-presidente americano Donald Trump invadiram o Capitólio em Washington em uma tentativa de evitar a certificação da vitória de Biden nas urnas.

Sullivan afirmou que Biden tem a intenção de conversar em breve com Lula, mas, por ora, ainda não se sabe quando.

 

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