Os concursos para ingresso na Polícia Federal, em todo o País, passarão por mudanças. A confirmação foi feita pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Augusto Passos.
Segundo o delegado federal, a ideia é aumentar as chances para que mais mulheres consigam ingressar na Polícia Federal.
"A polícia tem apenas 13% de policiais femininas. Nós temos um terço das nossas superintendentes mulheres. E temos duas diretoras, das 13 diretorias, mulheres. Queremos trazer uma visão mais apurada, com as mulheres assumindo posições de liderança", declarou Passos, em entrevista após a posse do superintendente regional da Polícia Federal em Pernambuco, Antônio de Pádua, na última quarta-feira (15), no Recife.
O QUE VAI MUDAR NO CONCURSO DA POLÍCIA FEDERAL?
Segundo o diretor-geral da Polícia Federal, uma das mudanças no concurso será em relação à prova física.
"Nós somos uma polícia judiciária. Portanto, nós temos que focar nessa nossa missão constitucional, além da polícia administrativa. Nós vamos tirar o peso, por exemplo, de provas físicas, que eliminam muitas mulheres", disse Andrei Augusto Passos.
"Durante os cursos de formação, voltar a vocacionar o nosso aluno a se preparar para atividade de polícia judiciária, de polícia administrativa. E ter menos atividades físicas, de preparação para grupos táticos, que haverá um momento disso. Os grupos táticos são importantes para a instituição, mas haverá um momento de ter esse treinamento", afirmou.
"Com essas iniciativas, e também em relação aos conteúdos de concurso, nós imaginamos possibilitar que mais mulheres venham para nossa instituição, se espelhem nas mulheres que já são líderes, e reforcem nossos quadros com essa perspectiva", completou o diretor-geral.
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